Arquibancadas vazias

Apesar do bom momento, J.Malucelli segue sem torcida

A solidez que o J. Malucelli atinge nos bastidores e na parte administrativa ainda não foi alcançada nas arquibancadas. O Jotinha ainda não dispõe de uma grande torcida e, nos jogos realizados no Ecoestádio, conta com públicos muito pequenos, formados na maioria por familiares de jogadores. Considerado o segundo time do torcedor curitibano, Joel Malucelli espera que, a partir de agora, na Copa do Brasil, o Jotinha atraia torcedores do Trio de Ferro na competição nacional. “O Jotinha é o segundo time dos torcedores de Curitiba. Fizemos promoções de torcedores que forem com camisas dos times daqui para que paguem mais barato e vai continuar daqui para frente. Não temos torcida, mas temos organização e um bom time. Mas nos jogos em casa falta aquela massa torcedora que dá ânimo aos jogadores. Acho que a partir de agora contaremos com o apoio dos torcedores de Paraná, Atlético e Coritiba também’, concluiu.

No passado

Em 2010, o J. Malucelli, então como Corinthians-PR, chegou às oitavas de final da Copa do Brasil. Na ocasião, o caminho nas duas primeiras fases foi semelhante à edição atual. Assim como agora, que eliminou Vitória e pega o Novo Hamburgo, na ocasião, após eliminar um clube gaúcho, o Juventude, que disputava a Série C, a equipe encarou um time nordestino da Série A, o Ceará.

Na terceira fase, veio pela frente o Vasco. Para tentar uma renda maior, o Jotinha mandou o jogo na Vila Capanema. Porém, a ideia não deu certo e o público pagante foi de apenas 1.249 pessoas. Um dos motivos foi o fato de ter adotado o nome de Corinthians, o que ganhou uma reprovação por parte dos torcedores dos outros clubes. Desta vez, o Jotinha conta com a simpatia dos rivais.