Liga Mundial

Apesar da liderança, Brasil admite erros, mas confia na torcida na semifinal

Maior pontuador do Brasil contra a Rússia, Lucarelli vê equilíbrio máximo na Liga Mundial. Foto: Albari Rosa

Dois jogos, duas vitórias e liderança do grupo. Assim foi o desempenho do Brasil nesta fase de grupos da fase final da Liga Mundial de Vôlei. Porém, não significa que os jogadores estão totalmente satisfeitos com o que apresentaram em quadra. Até porque, a seleção errou muito nas duas partidas. Falhas que podem ser cruciais contra os Estados Unidos, adversário desta sexta-feira (7), pela semifinal.

“Vamos ter que mudar um pouco nossa estratégia. Estamos tendo dificuldades com os saques e os Estados Unidos são muito fortes neste quesito, mas o mais importante é estarmos concentrados e focados”, afirmou o levantador Bruninho.

O tempo para corrigir os erros é curto. Por isso, tudo é feito na base da conversa. O técnico Renan dal Zotto adiantou que pela manhã os jogadores vão apenas fazer um alongamento e assistir vídeos sobre o adversário, assim como aconteceu ontem.

“Está tudo muito equilibrado, um nível muito forte. Agora temos que estudar bastante o adversário e ver o que temos que fazer para chegar à final”, disse o ponteiro Lucarelli, destaque do Brasil na vitória sobre a Rússia, com 25 pontos.

“Erramos bastante. Temos que sentar, conversar e ver onde erramos. Mas estamos em construção ainda. Estamos adaptados à Arena já e vamos melhorar cada vez mais”, acrescentou o líbero Thales.

Arena que vem sendo importante para o Brasil. Na estreia contra o Canadá, o público foi de dez mil torcedores. Contra a Rússia, foram 15 mil. Um apoio que vai fazendo a diferença na tentativa destes acertos em quadra.

“A torcida ajudou bastante, com certeza. Esta estrutura montada dificulta a comunicação dos adversários também. Tomara que nos próximos jogos o público seja ainda maior”, acrescentou Thalles, que vê toda essa atmosfera como um ingrediente a mais contra os Estados Unidos.

“Acho que eles estão mais preocupados do que nós, ninguém queria pegar o Brasil. Está tudo muito parelho, todas as seleções tem qualidade e qualquer detalhe vai fazer a diferença”, completou o líbero.

No segundo jogo do dia, a França bateu a Sérvia por 3 sets a 2 e terminou na liderança do grupo. Foto: Albari Rosa
No segundo jogo do dia, a França bateu a Sérvia por 3 sets a 2 e terminou na liderança do grupo. Foto: Albari Rosa

Grupo K1

No segundo jogo do dia, a França, venceu a Sérvia por 3 sets a 2 (25-21, 25-20, 17-25, 18-25 e 15-11), e confirmou a primeira colocação do Grupo K1, com os Estados Unidos terminando em segundo, e consequentemente pegando o Brasil, enquanto os sérvios estão eliminados. Porém, os franceses, que pegam o Canadá, quase se complicaram.

Depois de abrir 2 sets a 0 (parciais de 25-21 e 25-20), a França relaxou em quadra, não encaixava os ataques e a defesa, e viu a Sérvia empatar (25-17 e 25-18). Só no tie-break que os franceses acordaram e se recuperaram. Depois de estar perdendo por 4-3, o time de Stephen Boyer, maior pontuador do jogo com 20 pontos, virou e fechou em 15-11, garantindo a vitória e o primeiro lugar.