Angélica falha e Natália Gaudio se aproxima da Olimpíada na ginástica rítmica

Natália Gaudio tem tudo para ser a representante do Brasil na competição individual de ginástica rítmica dos Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem. Faltando um aparelho para o encerramento da fase de classificação do Mundial – que serve como pré-olímpico -, a capixaba tem boa vantagem sobre sua concorrente, Angélica Kvieczynski.

Nesta quarta-feira, as duas se apresentaram com maças. Angélica falhou na execução e, com uma coreografia mais simples do que da rival, recebeu pontuação 13,466. Natália teve sua melhor apresentação no Mundial de Stuttgart (Alemanha) e recebeu 15,516 pontos.

Nos dois primeiros dias da competição, quando se apresentaram com arco e com bola, as duas brasileiras tiveram notas muito parecidas. Mas, com a vantagem que abriu após a terceira apresentação, Natália chegou a 46,074 pontos, enquanto Angélica tem 43,999. Estão respectivamente no 44.º e no 53.º lugar.

Na ginástica rítmica, são consideradas as três melhores notas de cada ginasta, que se apresenta em quatro aparelhos. Angélica, se quiser superar Natália, precisa receber pelo menos 15,541 pontos na apresentação de sexta-feira, na fita. Gaudio, entretanto, ainda tem condições de melhorar sua pontuação.

“Tudo está dando certo, mas vou manter os pés no chão, porque a competição ainda não acabou e quero continuar com a mesma garra”, comenta Natália, que tem na fita seu aparelho preferido. Angélica, entretanto, foi medalhista de bronze com a fita nos Jogos Pan-Americanos – Natália errou e terminou em oitavo na final.

Para alguma brasileira obter vaga nos Jogos Olímpicos do Rio pelos critérios universais, seria necessário ficar entre as 15 primeiras do Mundial, nível inalcançável no curto prazo. O País tem direito a um convite, que obrigatoriamente deve ficar com a atleta que tiver o melhor desempenho no Mundial.

Só duas vezes o Brasil participou de competições individuais de ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos. Rosana Favila ficou em 19.º nos Jogos de Los Angeles, em 1984, e Marta Cristina Schonhurst foi 17.ª colocada em Barcelona, em 1992.

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