Aliados depõem a favor de Moura

Aliados de longa data, Onaireves Moura e Johelson Pissaia se reencontraram ontem. O antigo braço direito do presidente da Federação Paranaense de Futebol depôs como testemunha em favor de seu ex-chefe em audiência realizada na 3.ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

Pissaia e uma funcionária da Federação foram convidados pelo advogado de Moura para tentar defender o cartola perante a Justiça. Moura foi intimado a comparecer à audiência, mas na condição de réu não pôde ser ouvido – ele apenas assistiu aos depoimentos, colhidos pelo juiz federal Leoberto Simão Schmit Júnior. Depois da sessão, o presidente da FPF, preso desde 13 de março, voltou à sua cela no Centro Observação e Triagem (COT), do Departamento Penitenciário, no Ahu. Na semana que vem, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região deve julgar o habeas corpus que pode conceder liberdade provisória ao cartola.

Um dos supostos mentores do esquema de corrupção na arbitragem paranaense, de acordo com as investigações do ?caso Bruxo?, Pissaia está suspenso por dois anos do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele era o principal assessor de Moura na direção da FPF.

O caso Bruxo, que rendeu punição desportiva a oito dirigentes e árbitros, foi levado com pompa à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, mas até agora não houve qualquer indiciamento criminal dos envolvidos. Da mesma forma, o Tribunal de Justiça Desportiva não produziu denúncia no segundo inquérito do caso Bruxo – no qual Onaireves Moura era um dos indiciados.

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