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Lukas Podolski corre para o abraço depois do seu segundo gol. |
O povo alemão ganhou neste sábado mais um motivo para deixar de lado a tradicional frieza. A seleção anfitriã do mundial jogou bem, dominou a partida diante da Suécia, venceu por 2×0 e por pouco o recém-inaugurado Allianz Arena não vem abaixo com a exibição da equipe e a classificação para as quartas-de-final.
Ajudou na empolgação dos torcedores o fato de os dois gols de Podolski terem saído logo no início, aos 4 e aos 12 minutos. Contribuiu ainda mais a expulsão do zagueiro Lucic, aos 35. Os suecos foram dominados e até na maior chance de diminuir o placar pipocaram: Larsson errou um pênalti.
O brasileiro Carlos Eugênio Simon, que apitou o confronto, mostrou coragem ao marcar pênalti contra a seleção da casa, quando Metzelder derrubou Larsson no início do segundo tempo. Teve pulso ainda para tirar do jogo Lucic, que já tinha amarelo e segurou Klose.
Muito antes de estar com um a menos em campo, no entanto, a Suécia sofria para jogar. O atacante Ibrahimovic voltou à equipe após lesão muscular, mas mal pegou na bola. Larsson foi facilmente dominado pela defesa alemã. O único que dava algum trabalho era o meia Ljungberg. Mesmo assim fez pouco.
A Alemanha tocava rápido, tendo Klose como referência no ataque. Forte, rápido, apesar de ter caído de rendimento na segunda etapa, o atacante mereceu fazer mais um além dos quatro gols que tem nesta Copa. Podolski, por sua vez, fez dois assim que teve oportunidade. Aos 4, ficou com o rebote do chute do companheiro de ataque e tocou sem chance para o goleiro Isaksson. No segundo, confusão na defesa da Suécia, a bola mais uma vez sobrou para ele e… 2×0.
Podolski deu a volta por cima em grande estilo. Depois de ser cobrado pela imprensa por ficar os dois primeiros jogos do torneio sem marcar, fez um diante do Equador e mais dois nesse sábado.
Quem também esteve em bom dia foi o meia Michael Ballack, em sua melhor exibição até aqui. Finalizou com muito perigo em três ocasiões, em uma a bola acertou a trave e em duas Isaksson fez belas defesas.
Na maior parte do confronto, foi um massacre da técnica e disciplinada seleção alemã. O lateral-esquerdo Philipp Lahm jogava livre, Ballack e Schweinsteiger faziam o que queriam.
A torcida, que certamente irá encher o Estádio Olímpico nas quartas-de-final, mais uma vez fez a diferença a favor do time de Jürgen Klinsmann. O técnico manteve a equipe na frente, mesmo em vantagem no placar. Neuville substituiu Podolski e por pouco não fez o terceiro no fim da partida. Aliás, a Alemanha poderia ter dado uma goleada.