A grande façanha da noite de ontem, na Arena, foi protagonizada por Alan Bahia. Jogador que está há mais tempo no Atlético, dentre todos do atual elenco, e que já viveu momentos felizes e tristes com a camisa rubro-negra, entrou para a história do clube. Foi dele o gol da vitória contra o Leão baiano e também o gol 1.000 do Furacão em campeonato brasileiros da 1.ª divisão.

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“É uma emoção grande. São poucos jogadores que permanecem em um clube por tanto tempo. Fui um cara privilegiado por permanecer numa equipe grande como é o Atlético. Fico feliz. Deus sempre vem coroando a minha vida e da minha família, com aquilo que mais sei fazer que é jogar futebol. Agradeço a Deus, minha família, minha esposa, que sempre está do meu lado nos momentos difíceis e aos meus companheiros, que me dão a sustentação para entrar em campo e fazer o meu melhor”, declarou o volante, que gravou, definitivamente, seu nome na história do Atlético e sob o aplauso de quase 20 mil torcedores.

Comemoração

Uma verdadeira festa se instalou na Arena após o término da partida. Os jogadores se fecharam no meio-campo, se abraçaram e depois foram agradecer o apoio vindo das arquibancadas, cujo torcedor não agüentava de euforia. E não era para menos: o Atlético agora depende apenas de si para se manter na Série A.

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O time não jogou bem contra o Vitória, mas o importante foi o resultado positivo. “O 1.º tempo foi ruim, mas no 2.º o time se tranqüilizou um pouco. Não fizemos um grande jogo, mas o importante era vencer e isso nos dá tranqüilidade para disputar as próximas duas partidas fora”, disse Geninho. E o treinador tem razão, já que o Atlético tem jogado melhor fora de casa do que na Arena.

Ontem, o Atlético quebrou mais um tabu. Pela 1.ª vez no Brasileirão, o time conseguiu vencer uma partida de virada. Contra o Vasco, em São Januário, a equipe virou o placar, mas cedeu o empate no final.

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