A aventura de dois dos três representantes paranaenses na Série C do Brasileiro, a Terceira Divisão, não passou de seis partidas. Eliminados na 1.ª fase, Rio Branco e Adap ainda definem seus futuros no restante da temporada, mas tendem a paralisar as atividades e voltar só no ano que vem. Nenhum deles parece empolgado com a 1.ª fase do Paranaense, programada para começar em setembro.
A Adap foi quem mais lamentou a eliminação – vice-campeã estadual, a equipe de Campo Mourão tinha planos de subir rapidamente à Série B para manter seu projeto de expansão. ?Infelizmente faltou pouco, mais uma vez?, disse o diretor Luiz Chanceler.
A equipe terminou em 3.º lugar em seu grupo, atrás de J. Malucelli e Noroeste (SP).
Até a noite de ontem, a diretoria da Adap mantinha-se reunida para decidir a programação para o final de 2006 e a temporada de 2007. ?Mas a tendência é emprestar nossos jogadores e não participar da 1.ª fase do Paranaense. Devemos começar em outubro a preparação para o Estadual e a Copa do Brasil de 2007?, disse o diretor, adiantando que há jogadores da equipe prestes a assinar com times da capital. Ele não revelou nomes nem os clubes supostamente interessados.
Na Estradinha – Já o presidente do Rio Branco, José Carlos Possas, ainda avalia o interesse em disputar a 1.ª fase do Paranaense. ?Vamos nos informar melhor sobre esta etapa. A Federação costuma soltar estes balões de ensaio, que no final das contas não servem para nada. O arbitral já foi um fiasco. Não entraremos em torneiozinho caça-níquel?, disparou. A hipótese mais provável também é emprestar os atletas ainda vinculados ao clube e encerrar as atividades até o início de 2007.
Possas reclamou que a Série C foi deficitária e atraiu pouco interesse em Paranaguá. ?Ou você fica entre os quatro ou chega em lugar nenhum.
É difícil montar um time competitivo com orçamento de R$ 100 mil por mês. Realmente, estávamos abaixo dos demais participantes?, admitiu. O Leão da Estradinha foi lanterna do grupo que classificou Joinville e Ulbra (RS) à 2.ª fase.