Acesso teve noventa jogos, 287 gols e muita confusão

Noventa jogos, 287 gols marcados e muita confusão nos bastidores. Este é o resumo da Divisão de Acesso, competição disputada em apenas 76 dias e que apontou o Paraná Clube como o grande vencedor do torneio. O time de Ricardinho atropelou e com a conquista dos dois turnos assegurou a volta à elite estadual, acompanhado do Cincão. O time londrinense, com 33 pontos (e aproveitamento de 61%) ficou com a segunda vaga.

Porém, o quadro ainda poderá mudar, já que o Nacional recorreu ao STJD da decisão do tribunal local, que absolveu o Cincão de uma suposta utilização de atleta sem condições de jogo (o que acarretaria numa perda de 8 pontos). O Nacional fechou a disputa teoricamente em 3.º, com 27 pontos. Se o acesso poderá ser definido no “tapetão”, o mesmo vale para o rebaixamento. Na pontuação normal, o Grêmio Maringá seria o time a seguir para a Terceirona.

Porém, o Cascavel foi punido com a perda de seis pontos pela utilização irregular de atletas e caso a situação não seja revertida, o time do oeste é quem cai. Isso, é claro, se a situação do Júnior Team não se alterar. O time de Londrina corria o risco de perder até 19 pontos pela utilização irregular do armador Mateus Molan. Punido em primeira instância, o Júnior Team recuperou os pontos no pleno do TJD. Se a pena fosse mantida, seria o time rebaixado ao lado do inexpressivo Grecal.

Na prática, a Segundona se resumiu a isso: a competição ganhou destaque pela presença do Paraná. Mas, nem mesmo esse fato salvou a competição da desorganização dos dirigentes da FPF e dos clubes do interior, em sua grande maioria “times de empresários” e sem comprometimento – ou vínculo -com suas cidades-sedes.

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