Anderson Nogueira, da Abrace;
o presidente da Acep, Osvaldo Tavares,
e o presidente do Paysandu, Arthur Tourinho.

A cidade de Belém foi palco do Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, promovido pela Abrace (Associação Brasileira de Cronistas Esportivos), com a participação de todas as associações do país. O presidente da Acep (Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná), Osvaldo Tavares, representou o Paraná no encontro e garantiu a realização do Congresso de 2005 no Paraná.

Um dos focos dos debates, que aconteceram entre 7 e 10 deste mês, foi a arrecadação de cada associação. De um modo geral, inclusive no Paraná, a entidade sobrevive apenas com a renda proveniente dos credenciamentos. “Há quinze anos a Abrace vem tentando angariar 1% da loteria esportiva para dividir entre as associações. Mas o acordo ainda não veio”, diz Vadico.

Em outras associações, a sobrevivência vem através de colaboração dos clubes, que fornecem até 3% da renda de cada partida para a entidade. No Pará, a Federação de Futebol e o governo estadual também apóiam a associação. “Eles tratam a crônica como parte essencial do futebol. E como o futebol tem grande apelo popular, o governo faz questão de ajudar, inclusive os clubes”, diz Vadico. Segundo o presidente, o Paysandu recebeu R$ 280mil e a Tuna Luso e o Remo receberam R$150 mil cada um do governo, como uma forma de ajudar os clubes a se reforçar. “Fiquei impressionado com a união de todos os setores em torno do futebol. Não é a toda que os estádios estão sempre lotados.”

De fato, o Paysandu detém uma das maiores médias deste campeonato brasileiro. Para a partida de hoje, contra o Boca Juniors, pela Copa Libertadores da América, os ingressos estão esgotados há 15 dias. Aliás, o Papão já se antecipou à implantação do código do torcedor e fechou acordo com uma grande rede de farmácias do Pará, o que permite a venda de ingressos por todo o estado, dando maior comodidade à torcida.

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