Eleição

“Sou aliado do presidente Bolsonaro, mas não alienado”, diz candidato Francischini

Fernando Francischini. Foto: Facebook / Fernando Francischini

“Eu não sou um alienado do presidente Bolsonaro, sou aliado, defendo o governo, defendo as pautas, mas tem coisa que eu não concordo”, disse Fernando Francischini (PSL), candidato à prefeitura de Curitiba. A declaração foi dada depois que o candidato foi questionado sobre episódio em que o vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), foi encontrado com dinheiro escondido na cueca.

Francischini, que é delegado da Polícia Federal, ainda afirma que “não tem o mínimo de constrangimento” com a situação. “A democracia não vive de alienados, como era com Lula”, disse na sabatina do jornal Folha de São Paulo e do portal UOL. Francischini ainda disse que se posiciona quando discorda do atual governo.

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O candidato à prefeitura de Curitiba diz “compreender totalmente” a posição do presidente de não participar diretamente das campanhas municipais de 2020. “Como aliado, quero o melhor para o país, e o melhor paro país é o presidente agora ter uma distância das eleições municipais para não rachar sua base”, disse.

Francischini também diz ter os mesmos princípios e valores que o presidente em relação à defesa da família e liberdade econômica. “Não preciso ter a participação direta do presidente, tenho um alinhamento do que eu penso e isso é o suficiente pra mim”, explica.

Economia e transporte coletivo

O candidato fala em recuperação das empresas pós-pandemia e auxílio emergencial para a população. Ele propõe um “grande Refis” em janeiro de IPTU e ISS, e acordos para limpar os nomes das micro, pequenas e médias empresas da cidade.

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“Vou criar o auxílio emergencial municipal para complementar a diferença que o governo federal não vai conseguir manter”, prometeu. Segundo ele, o auxílio será feito através de um cartão, que poderá ser usado no bairro que a pessoa mora.

Francischini também acusou o atual prefeito e candidato à reeleição Rafael Greca (DEM) de repassar R$120 milhões para empresas de transporte coletivo. “Um socorro emergencial somente para as empresas de transporte coletivo, multimilionários da cidade”, explicou.

Francischini diz estar havendo uma fuga de passageiros e afirma que a passagem em Curitiba é uma das mais caras do Brasil. Sobre o assunto, ele afirma que será possível diminuir a tarifa do transporte coletivo e promete finalizar a obra da Linha Verde.