Orientação de consultores da Copel ajuda empresários na escolha do melhor modelo para cada negócio
Não importa o tamanho e a área de atuação, quase toda empresa busca reduzir custos quando se pode manter ou até aumentar a qualidade do insumo, produto ou serviço que necessita. E todas, mais ou menos, precisam do insumo energia.
Nos últimos anos, com a abertura gradual do mercado livre de energia, cada vez mais empresas puderam ter acesso à energia elétrica mais barata sem a necessidade de fazer investimentos. O diretor-geral da Copel Comercializadora, Rodolfo Lima, resume a visão que tem do mercado: “Eu acho que hoje quem não migrar sai muito atrás de um concorrente. Se for um setor de margens apertadas e competição acirrada, isso pode significar a perpetuidade da empresa”, relata.
Fora a economia, que pode chegar a até 35% do valor pago na tradicional fatura da distribuidora, um dos principais benefícios relatados pelos clientes é a previsibilidade de custo na modalidade mais contratada atualmente, chamada de ‘preço fixo’.
“O consumidor pode fazer um contrato de três, quatro, cinco anos, sabendo exatamente quanto vai gastar. O feedback que a gente recebe dos nossos clientes mais antigos é poder ter essa projeção do custo no mercado livre, essa previsibilidade de saber exatamente quanto você vai gastar com energia nos próximos anos e isso para uma empresa é bastante relevante”, enfatiza Lima.

Nessa modalidade de contrato, além de saber o preço da energia desde o começo, a economia é maior justamente nos momentos mais turbulentos do mercado, pois quando o preço da energia sobe no curto prazo ou quando são aplicadas bandeiras tarifárias no mercado regulado, o desconto acaba aumentando proporcionalmente.
Há quatro anos como cliente da empresa, a Trox do Brasil escolheu esse caminho para sua sede na Cidade Industrial de Curitiba, bairro da capital paranaense. “Fechamos contratos de preço fixo no longo prazo, o atual vai até 2027 e a ideia é renovar para 2028/29 para ter essa previsibilidade de gastos com a energia, que é um custo significativo para nós”, conta o gerente de supply chain da empresa, Sergio Adachi. Para ele, a empresa que produz componentes, dispositivos e sistemas de ventilação e ar condicionado tem uma economia ‘considerável’ de energia comparada com o mercado cativo: de 20% a 30%.
Já no sudeste do País, a Harolpel Indústria de Papéis, na região Norte fluminense, também tem esse custo previsto há quatro anos, tempo em que é cliente. “Em termos de preço, comparado ao mercado cativo, economizo de 25% a 30%. [A energia elétrica] É o segundo maior custo da nossa indústria, atrás apenas da matéria-prima. Representa 10% do faturamento”, revela Haroldo Lomba Pereira, sócio da Harolpel e da H.P. Papéis, essa em Minas Gerais, perto da divisa com o Rio de Janeiro, que também migrou para o mercado livre.
Essa faixa de desconto é semelhante à da Kondustec Indústria & Comércio de Chicotes Elétricos, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, que é cliente desde o meio do ano passado, após cogitar aderir à geração distribuída. “Acabou se tornando mais viável para nós migrar para o mercado livre, com retorno [financeiro] mais rápido. Está sendo bom até o momento, com economia de 20% e 25% por mês”, relata o gerente de lean manufacturing, Romeu Walter Werlang.
Segundo ele, que é o responsável por reduzir custos da empresa, a medida ajuda a empresa a ser competitiva e corrobora para sua ‘sobrevivência’. A estratégia tem dado certo, já que a ideia é renovar o contrato e está sendo montada uma nova empresa anexa à atual que também deverá aderir ao mercado livre de energia.
Flexibilidade na negociação e contratos
O diretor-geral da Copel Comercializadora detalha as opções que os consumidores têm ao fazer a migração. “Hoje é possível contratar o período que a empresa quiser de energia. Então, se o cliente quiser a cada ano rediscutir o contrato, nós temos essa modalidade. Se quiser fixar por cinco anos, também é possível. É possível fazer cláusulas de flexibilidade se o cliente não tiver certeza de quanto irá consumir, se irá crescer, expandir seu negócio ou não”, relata.
Para entender a necessidade e o perfil de cada consumidor, consultores da Copel fazem um trabalho ‘a quatro mãos’, analisando os gastos e o funcionamento de cada negócio para oferecer as melhores opções. “Fizeram nosso perfil de consumo e a proposta foi baseada tanto no histórico quanto nas nossas pretensões no futuro, foi feita uma análise cuidadosa e a simulação de toda a futura demanda com margem de segurança para mais ou menos antes de fechar o contrato”, conta Adachi, que todo ano faz essa conversa com a Copel conforme a necessidade de consumo. “A gente vai ampliar para o ano que vem, máquinas novas que a princípio não vão aumentar tanto o consumo, mas é um pequeno acréscimo”, complementa.
“Buscamos entender tudo que o cliente quer. Se quer estabilidade ou tentar pegar o melhor momento possível de preço. Em quanto tempo quer rever esse preço? Tem cliente que não quer falar de energia nos próximos dez anos, desde que esteja valendo a pena. Outros querem de tempos em tempos ver se está compensando ou não. Então, faz parte do nosso dia a dia entender o perfil de cada um deles”, finaliza Lima.
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