Com a ampliação do mercado livre de energia no Brasil, o número de empresas comercializadoras de energia também cresceu. Ao liberar o acesso ao mercado para todos os consumidores de alta e média tensão em 2024, independentemente de sua demanda, cresceram da mesma forma os “agentes varejistas”, necessários para representar os novos consumidores de menor porte junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A abertura é fundamental para a democratização do acesso ao mercado livre de energia e impulsiona a concorrência no setor elétrico, mas dentro desse cenário com mais opções, como todo e qualquer mercado, a confiabilidade do vendedor acaba se sobressaindo. “A grande maioria desses clientes de alta tensão já foram acessados por uma comercializadora, ou seja, sabe que existe essa opção. Porém, já houve inúmeros casos de comercializadores que quebraram ao longo desse caminho de migração. Isso gera bastante receio”, diz o diretor-geral da Copel Comercializadora, Rodolfo Lima, sobre um dos desafios enfrentados pelo setor.

Para a subsidiária da Copel, isso acaba sendo um ‘trunfo’, tendo em vista a longa história da empresa. “Eu acho que quando você pega uma empresa com a nossa robustez financeira, com 71 anos de história, a maior empresa do Paraná hoje, isso ajuda muito a gente quebrar essa desconfiança e esse receio”, resume.

Também diferente de parte das comercializadoras, é a Copel quem gera sua própria energia com 100% de fontes renováveis. “O nosso portfólio é muito robusto. Então, eu tenho a capacidade de atender de fato vários tipos de especificidades. É diferente de uma comercializadora que precisa comprar essa energia de um terceiro, e não necessariamente ele vai conseguir dar toda essa flexibilidade que o cliente precisa”, detalha Lima.

Foi o caso da Aco Mineração (Michelangelo Mármores do Brasil), que ano passado fez a pesquisa para migrar para o mercado livre. “Procuramos empresas que trabalham na assessoria desse mercado, consultamos algumas empresas e fomos atrás da Copel também”, conta o gerente de operações industriais da empresa, Danilus Raphael De Vita Junior.

“Fizemos um comparativo com as contas, cada uma faz previsão do modelo atual cativo em comparação ao mercado livre, os potenciais de ganho e os preços da Copel foram competitivos. Então, após uma criteriosa análise comparativa, optamos pelo fato de continuar na empresa [eram clientes da Copel Distribuidora], ter essa certeza, essa confiança a mais. Não houve nenhum receio na migração e foi um conforto maior”, relata.

Na Kondustec Indústria & Comércio de Chicotes Elétricos, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, o cenário foi semelhante ao escolher a Copel Comercializadora  “Consultamos uma outra empresa, que apresentou as mesmas condições, mas pesou por já conhecermos o serviço deles aqui no Paraná e fornecerem a energia que eles mesmos produzem”, diz o gerente de lean manufacturing, Romeu Walter Werlang.

Já o gerente de supply chain da Trox do Brasil, Sergio Adachi, reforça essa impressão. “Pesou muito o nome da Copel, a gente pesquisou outras três empresas que fornecem e deu uma confiança maior, fora os preços competitivos e o custo da gestão”, cita.

“Uma coisa é comprar a energia com a distribuidora, onde a vida inteira o cliente pagava para ela uma tarifa regulada, mas não tinha nenhum risco. Com o cliente indo para o mercado livre, surgem novos riscos de volatilidade de mercado, de modelo, de contrato, mas principalmente de contraparte. Você tem que saber de quem está comprando”, alerta o diretor-geral da Copel Comercializadora.

Atendimento personalizado e contínuo

Com a garantia de um bom produto em mãos, um dos focos da Copel é a experiência do cliente no pós-vendas. “De nada adianta atingir o máximo de clientes se não os atender  bem. Então, hoje a gente tem um número muito baixo de clientes que saem daqui, conseguimos reter a maior parte. A maior prova disso é o nosso NPS [Net Promoter Score], um dos mais altos do país”, revela o diretor-geral da Copel Comercializadora.

O NPS é uma das métricas utilizadas para medir a satisfação e lealdade do cliente às empresas, aferido através da pergunta: Qual a probabilidade de você recomendar nosso produto/serviço a um amigo ou colega? “A gente faz essa pesquisa duas vezes ao ano com todos os nossos clientes e, pela metodologia, estamos na zona de excelência (acima de 75 numa escala que vai de -100 a +100) . Isso é trabalho do nosso pós-vendas”, diz Lima.

Segundo o diretor, o cliente entra sabendo que pode questionar ou mudar algo no contrato, de forma corriqueira, sempre que sentir a necessidade. “Nosso cliente sabe que tem todo atendimento digitalizado, mas, quando você precisa, você tem o atendimento pessoal. É isso que faz o nosso NPS ser tão bom. Então, temos essa mescla. Se o cliente quiser ser digital, ele consegue resolver 99% dos problemas sem falar com um humano. A gente sabe que tem os dois perfis, mas a partir do momento que ele precisa falar com uma pessoa, transita muito rápido”, garante.

“Então, primeiro você tem a robustez financeira. Segundo, você vai ter uma equipe de vendas focada em desenhar o melhor produto para cada cliente, e o terceiro é o pós-vendas”, conclui.

Selo verde de sustentabilidade

Seja por desejo ou necessidade, a energia comercializada pela Copel tem outro benefício muito procurado pelas empresas atualmente: o fato de ter geração de energia 100% renovável e oferecer o I-REC, Certificado Internacional de Energia Renovável pela sigla em inglês. Basta solicitar a inclusão para obter esse ‘selo verde’ no contrato.

Na prática, o I-REC atesta a origem sustentável da energia consumida, garantindo que essa eletricidade foi gerada a partir de fontes renováveis (eólica, hidrelétrica, solar, entre outras). A aquisição do certificado, além de assegurar a autenticidade de procedência e sua rastreabilidade, pode agregar valor à empresa reforçando a credibilidade de suas práticas de sustentabilidade. Parte de quem adquire esse ‘selo verde, o utiliza para neutralizar as emissões de gases do efeito estufa do escopo 2 (as emissões indiretas de uma empresa relacionadas à aquisição de energia) no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol, um pacote de padrões, orientações e ferramentas para governos e empresas poderem mensurar e gerenciar as emissões responsáveis pelo aquecimento global.

Segundo Lima, além do I-REC, mais utilizado e reconhecido na Europa, por exemplo, a Copel tem outra modalidade de certificação própria, de maior preferência nos Estados Unidos, na qual a empresa comercializadora que está atrelada à geradora certifica que aquela energia é 100% renovável.

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