Uma hora após fechar sua loja de autopeças J. Vargas, na Rua Izaac Ferreira da Cruz, Sítio Cercado, José Arilto Vargas conta que usuários e traficantes de drogas se reúnem sob o toldo para venda e consumo de crack. “Cheguei a contar mais de 30”, diz. “Toda manhã, me deparo com pichações, cachimbos, cinzas, portas e paredes estragadas, além do fedor carregado de urina e de dejetos em frente à loja. Tenho que lavar a entrada para poder começar a trabalhar”, lamenta.

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Segundo José, as câmeras de segurança mostram carros chegando noite após noite para deixar as drogas. “Fico preocupado até de pensarem que aqui é ponto de distribuição ou venda de drogas, o que me prejudica muito como comerciante”. A luta contra essa situação se arrasta há sete dos dez anos em que tem o comércio. “Já tentaram entrar na loja seis vezes”, lembra.

Câmeras

À noite, com material recolhido, o local serve pra uso de crack. Foto: Felipe Rosa.

José fala que os delinquentes não se intimidam com as câmeras de segurança nem com os vigilantes. “Já liguei no 156, pedi ajuda à Guarda Municipal, à polícia, e até para um vereador, mas nunca tive apoio de ninguém”, reclama. A Polícia Militar informa que o Sítio Cercado tem uma Unidade Paraná Seguro (UPS) no Osternack e, além disso, faz o policiamento por todas as ruas do bairro. Cita que a Guarda Municipal pode ajudar no policiamento.

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Características de marginais ou informações, como placas de veículos, devem ser denunciadas à Policia Civil, 190 ou 181 Narcodenúncia.

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