Mesmo após a instalação de uma passarela de 5,6 metros de altura para travessia segura de pedestres ao longo na Linha Verde, próximo ao Balaroti do Pinheirinho, as pessoas continuam se arriscando a cruzar a pista em meio aos carros que trafegam a até 70 km. Os motoristas reclamam da imprudência dos pedestres, enquanto a população se queixa da insegurança de cruzar a passarela numa região isolada.
Sem comércio nem casas por perto, as pessoas que precisam fazer a travessia se assustam com o alto fluxo de usuários de drogas. “Prefiro esperar acalmar um pouco o trânsito e correr para o outro lado do que passar sozinha nessa passarela. Sempre vejo uns tipos estranhos. Depois que uma amiga foi assaltada, tento evitar. Apenas em horário de pico que fica impossível atravessar e o jeito é usar a passarela”, conta a moradora Sueli de Carvalho.
Perigo
A atitude de se arriscam na travessia preocupa motoristas. “Vejo grávidas, idosos, estudantes, até mães com crianças de colo que chegam a ficar no meio da via esperando os carros passarem para terminar a travessia. Qualquer hora vai ter acidente”, reclama o motorista Fabio Florian.
Pelo lugar certo, mesmo com medo
Para evitar risco desnecessário, Margarete Galã prefere não se arriscar entre os veículos. Mesmo com medo, Margarete atravessa a passarela “a toque de caixa”. “Acho que eles fizeram a estrutura muito fechada. Está região já é mais afastada. Isso torna mais perigoso, porque se acontece algo ninguém vai conseguir te socorrer”, opina.
Promessa
Mesmo sem ter recebido reclamações sobre a situação na região da passarela, a Secretaria de Trânsito (Setran) prometeu analisar a realização de ações educativas, colocação de sinalização ou barreiras.