Pinheirinho

Ilhados no bairro

Escrito por Samuel Bittencourt

O que começou com uma avaliação para melhorar a ponte na Rua Antônio Mendes de Siqueira, no Pinheirinho, se transformar num pesadelo para os moradores. Após a prefeitura interditar a passagem com quatro manilhas de concreto, a nova ponte não veio e o equipamento ficou esquecido por meses.

Em agosto completa um ano que os moradores aguardam pela solução e convivem com os transtornos causados pelo fechamento da via.

Perigo

Luciana explica que carros colocam crianças em risco. Foto: Gerson Klaina.
Luciana explica que carros colocam crianças em risco. Foto: Gerson Klaina.

Com a interdição da ponte, os carros passaram a usar um caminho para pedestres que leva a uma praça de frente para a Rua José Symchack. “Acabaram de construir uma praça no fim da rua, mas depois que fecharam a ponte muitos carros estão cortando caminho pela grama. É perigoso, porque as crianças brincam ali”, explica, preocupada, a moradora Luciana Alves de Lima.

Trânsito pesado

Além da imprudência, os moradores que vivem na Rua Maria Rosa Crevelin se acostumaram com o trânsito pesado. “Muitos carros passam pela região, principalmente nos horários de entrada e saída da Escola Municipal Piratini e quem mora na região não tem mais opções para evitar a fila. Ficamos ilhados no bairro”, se queixa o mecânico Neri Alves de Lima.

Neri diz que talvez placa fosse a solução. Foto: Gerson Klaina.
Neri diz que talvez
placa fosse a solução. Foto: Gerson Klaina.

Para o morador, a ponte não deveria ter sido fechada. “Se fosse pra reformar, aí sim concordaria. Mas se vai deixar um ano sem nenhuma satisfação,era melhor que ficasse a antiga ponte aberta, pois tinha risco apenas com caminhões. Quando carros passavam era tranquilo. Talvez uma placa sinalizando o perigo para caminhoneiros já resolvesse‘, argumenta Neri.

Promessas

De acordo com a prefeitura, a instalação de uma nova ponte já está na programação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, porém nenhum prazo foi informado.

Em relação ao desvio, ressalta que há opções de acesso para todas as casas na região.

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Sobre o autor

Samuel Bittencourt

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