A lentidão que tem marcado o trânsito no viaduto do Orleans, que liga os bairros São Braz e Campo Comprido, mobilizou moradores da região para buscar uma solução que permita maior fluidez na Avenida Vereador Toaldo Túlio e Professor João Falarz. Há anos convivendo com a situação e cansados de esperar pelas promessas da prefeitura, os próprios moradores, organizados através do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do São Braz, desenvolveram um projeto para resolver o problema.

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Informados pela dificuldade no orçamento municipal para garantir a execução do projeto, os membros do Conseg criaram uma alternativa de baixo custo. ‘Essa é uma reivindicação antiga dos moradores. O problema é que a cada ano que passa o trânsito piora, pois mais e mais veículos chegam à região. Apenas com a finalização dos condomínios na região do Mossunguê, está previsto o aumento de cerca de cinco mil veículos passando pelo viaduto diariamente. Não podemos mais esperar‘, se indigna o presidente do Conseg, Pedro Vidal.

A promessa da prefeitura era de realizar um alargamento ao longo da avenida para criar duas pistas em ambos os sentidos. Porém em resposta aos questionamentos do vereador Mauro Ignácio, a prefeitura informou que apenas o alargamento não seria suficiente para resolver o congestionamento. Para isso, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanos de Curitiba (Ippuc) estaria desenvolvendo estudos para propor alguma alternativa para o trafego.

Contradição

Prefeitura informou que apenas o alargamento não seria suficiente para resolver o congestionamento. Foto: Felipe Rosa.
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Mas para os moradores, a resposta foi diferente. Eles foram informados de que o projeto de alargamento, desenvolvido em 2009, já era obsoleto e não teria mais validade. ‘Quando o Ippuc nos informou sobre a falta de um projeto atual, que servisse para região, decidimos apresentar algumas propostas. O Felipe Linhares, que contribuiu para elaboração do projeto da avenida, conseguiu criar alternativas apenas mudando sentido de ruas do entorno‘, explica. Uma das mudanças seria fechar o acesso às marginais da BR-277 e eliminar o sinaleiro que antecede o viaduto.

De acordo com o Ippuc, os estudos de tráfego indicaram que as intervenções previstas no projeto de 2009 resolveriam a questão do tráfego na região por pouco mais de um ano. Por isso o projeto antigo foi descartado e novos estudos estão sendo elaborados. Segundo o instituto, o novo anteprojeto já está em fase de desenvolvimento e deve servir para aproximadamente 25 anos. Mas após a conclusão desta etapa será necessário obter recursos para elaborar o projeto executivo e, posteriormente, para fazer a obra.

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