Curitiba São José dos Pinhais

Olhar de esperança

Os primeiros sinais de problema na visão só foram percebidos pela mãe quando Matheus, hoje com 7 anos de idade, tinha 2. A dificuldade da criança em pegar um simples objeto, a poucos centímetros, chamou a atenção de Fabiane Moraes. “Levei ele ao médico e constatamos o problema nos olhos dele. Para nossa infelicidade, o tratamento não surtiu efeito e, mais do que isso, piorou a situação, aumentando o grau”, explica.

Com ambliopia – doença também conhecida como “olho preguiçoso”, Matheus precisou buscar outra solução. Foi em Florianópolis (SC), que mãe e filho, moradores de São José dos Pinhais, encontraram ajuda. No Instituto Thea, especializado em optometria, os resultados começaram a aparecer. “Ele, com 8 graus na vista esquerda, conseguiu estabilizar o problema. Na vista direita, diminuiu um grau – agora são apenas dois”, relata a mãe.

Em um dos olhos, que possuía apenas 10% de visão, agora são 40%. O prognóstico médico é de que se chegue aos 70% nos próximos anos, pelo menos. Hoje em dia, os médicos tratam um tipo de hipermetropia em um olho e, no outro, astigmatismo. Com óculos e lentes especiais, o tratamento é feito há dois anos.

A cada três meses, a atendente de lanchonete precisa levar o filho até o estado vizinho e gasta, em média, R$ 500. Isso quando ela não precisa comprar lentes de contato que duram só alguns meses – nesses casos, a despesa é acrescida em R$ 460. Segundo Fabiane, o pai de Matheus paga pensão mensal, mas não mantém contato com a criança.

Em Curitiba, a família encontrou uma profissional que faz o acompanhamento de Matheus e passa, mensalmente, novos exercícios para ele praticar em casa. Dessa maneira, mantém o tratamento para melhoria contínua da visão. Mesmo assim, os dois precisam ir à Santa Catarina periodicamente.

Fabiane precisa levar Matheus a Florianópolis a cada três meses para tratamento. Não tem sido fácil bancar os custos da viagem e tratamento. Foto: Felipe Rosa.
Fabiane precisa levar Matheus a Florianópolis a cada três meses para tratamento. Não tem sido fácil bancar os custos da viagem e tratamento. Foto: Felipe Rosa.

Como ajudar?

Para garantir o tratamento, Fabiane criou um perfil no site vakinha.com.br, intitulado “Ajude o pequeno Matheus a enxergar melhor”. O objetivo é lucrar R$ 3 mil para pagar as consultas e despesas com viagens nos próximos meses. Até agora, a família conseguiu R$ 1.140. Também é possível fazer o depósito em conta:
Caixa Econômica Federal
Agência 0406 – operação 013
Conta 00181791-3
Fabiane Renata Moraes
CPF 056.249.479-09

Sobre o autor

Ricardo Pereira

(41) 9683-9504