Curitiba

Muito obrigado!

Em menos de 15 dias, eles já conseguiram uma cadeira de rodas adaptada, um eretor e um rotator. Também providenciam a compra de um colete walking e talas para os pés ­ as medidas já foram tiradas, agora é só esperar. A cadeira de rodas, seminova, deve suprir as necessidades da criança até os 10 anos ­ um leitor garantiu que vai desembolsar os R$ 3,5 mil referentes ao equipamento. O eretor e o colete servem para manter Felipe em pé. Assim, evitam complicações na luxação e na subluxação que ele tem no quadril. Mantendo os exercícios com sucesso, não será necessária a cirurgia.

“Algumas pessoas depositaram R$ 10 ou R$ 20. Outras, R$ 50. Uma chegou a depositar R$ 1.000. Cada centavo, para nós, é muito importante. Nos últimos dias têm me faltado palavras para agradecer. Obrigado é muito pouco. O que eu disse é que a luz dele [Felipe] é muito grande. Foi ela que fez tudo isso e pode fazer muito mais por ele mesmo. Que Deus dê o triplo para quem ajudou”, sorri Eduardo.

Além de um senhor que se comprometeu a bancar a cadeira de rodas, um advogado ofereceu assistência jurídica e uma fisioterapeuta se disponibilizou para auxiliar Felipe. Alguns motoristas do aplicativo Uber também prometeram transportar o garoto para onde ele precisar, gratuitamente

Ações entre amigos

Foto: Felipe Rosa
Foto: Felipe Rosa

Desde o nascimento de Felipe, o pai tem promovido rifas para arrecadar dinheiro e manter o tratamento ­ além dos médicos, a criança precisa de um leite especial e de remédios caros. “Ganhamos uma bicicleta nova, de uma amiga, e duas caixas de cosméticos e perfumes do meu gestor na empresa. Vou poder fazer mais umas três rifas, pelo menos. E já tem gente aparecendo querendo doar outros produtos para as nossas rifas”, comemora.

Quer ajudar?

Ligue pro Eduardo:(41) 9519-2458

Deposite no Banco Itaú
Agência 8616
Conta-corrente 23115-8
Felipe Oliveira Fernandes
CPF 099.920.949-31

Relembre o caso

Eduardo acusa a maternidade e a médica por erro no parto. Isso porque a esposa apresentava sangramento excessivo dias depois de ter relatado fortes dores no abdômen ­ para a médica, as reclamações se tratavam de cólicas gestacionais. A perda de líquidos da mãe fez Felipe ter hemorragia cerebral. Ela faleceu cinco dias depois. O filho ficou internado em uma UTI por 40 dias antes de poder ir para casa. Com paralisia cerebral, sem poder andar ou falar , ele depende do pai José Eduardo Fernandes e de duas cuidadoras 24 horas por dia. Eduardo tem um processo em trâmite na Justiça, que reivindica o custeio de todo o tratamento de saúde, incluindo o salário das duas cuidadoras, os equipamentos necessários e todos os outros gastos já contabilizados desde que ele nasceu. As despesas passam de R$ 70 mil.

Sobre o autor

Ricardo Pereira

(41) 9683-9504