Curitiba

Cirurgia dá esperanças à pequena Lara. Mas ela ainda precisa de ajuda!

Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.
Escrito por Maria Luiza Piccoli

A pequena Lara, de apenas 3 anos, é uma guerreira e passou por uma cirurgia em São Paulo que evitou que ela ficasse cega

Por trás do rostinho feliz um coração aliviado. Apesar das bandagens e da complicada recuperação de um delicado procedimento cirúrgico, Lara Gabrielly Novaes, de 3 anos, brinca e fala alto enquanto a reportagem da Tribuna fala com sua mãe, Larissa Dal Lin Novaes, ao telefone, na manhã da última sexta-feira.

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Durante toda a ligação, que durou cerca de 10 minutos, era possível ouvir a euforia da menina que, ainda estava internada na UTI do Hospital Santa Catarina, no bairro Bela Vista, em São Paulo, mas agora já está em casa e se recupera em ritmo acelerado da operação na qual dois expansores mecânicos foram acoplados à sua caixa craniana, com objetivo de auxiliarem na expansão dos ossos da cabeça e do cérebro, comprimidos em decorrência de uma craniostenose. Agora, a família torce pelos resultados e agradece a solidariedade dos leitores da Tribuna.

“Logo no dia da publicação da matéria a vakinha online arrecadou R$ 3 mil”, conta Larissa que, antes de conversar com a gente não havia, ainda, publicado a história de Lara em nenhum outro veículo de imprensa. Com a visibilidade que o caso ganhou, no entanto, a família conseguiu arrecadar quase todo o valor que ainda faltava para pagar pela cirurgia. “Foram R$ 65 mil, pagos com a ajuda de amigos, familiares e doadores”, revela Larissa que está desempregada.

Cirurgia feita, agora é esperar. Nos próximos meses a rotina de Lara ficará dividida entre medicamentos e muita paciência, já que os expansores serão operados mecanicamente pela sua mãe até que a caixa craniana encontre a expansão necessária. “A Lara corria risco iminente de ficar cega porque o cérebro estava tão comprimido que os nervos responsáveis pela visão estavam se destruindo. Sem esse procedimento ela poderia ter perdido a visão pra sempre”, diz. Com previsão de retorno ao mesmo hospital no qual a menina foi operada para daqui a três meses, a família se mantém positiva. “Não tem como dizer que ela está curada definitivamente porque até os 5 anos o organismo muda bastante. Mas sem dúvida, essa cirurgia ajudou a salvar a visão da Lara”, revela a mãe.

Lara logo após a cirurgia. Foto: Colaboração/Arquivo Pessoal.
Lara logo após a cirurgia. Foto: Colaboração/Arquivo Pessoal.

Ainda não acabou

Apesar das excelentes perspectivas, novas manutenções serão necessárias no equipamento, assim como novas visitas ao médico em São Paulo. Por isso, Larissa agradece a quem ainda se dispõe a ajudar. “Infelizmente ainda temos algumas despesas com as quais não podemos arcar. Toda a ajuda será mais que bem-vinda”, finaliza.

Sobre a craniostenose

Portadora de craniostenose e síndrome de Crouzon, doenças genéticas que podem afetar o sistema neurológico e provocar cegueira, Lara foi diagnosticada tardiamente, no final do ano passado. Apesar de raras, as doenças ficaram conhecidas do público depois que a filha do empresário Roberto Justus com a apresentadora Ticiane Pinheiro a pequena Rafaella Justus foi diagnosticada com a enfermidade. Segundo publicação recente da editoria de saúde da Revista Abril, no Brasil, a estimativa é de que a cada 10 mil bebês, apenas um apresente a craniostenose.

Já a síndrome de Crouzon atinge 1 a cada 60 mil e ambas se caracterizam por deformidades progressivas da cabeça, e decorrem de mutações genéticas específicas, provocando o fechamento prematuro das suturas responsáveis pela expansão da caixa craniana nos bebês, causando compressão do cérebro e aumento da pressão craniana logo nos primeiros anos de vida. Além das diversas deformidades na cabeça e no rosto, caso não tratadas, as doenças podem levar a problemas neurológicos e até mesmo a cegueira.

Ajude a Lara!

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LARA GABRIELLY DAL LIN NOVAES
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Menina de 3 anos precisa de ajuda pra fazer cirurgia e não ficar cega

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Maria Luiza Piccoli

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