Curitiba tem um museu diferente do que muitos estão acostumados. As obras de arte são animais, que uma hora já foram vivos. É o Museu de História Natural do Capão da Imbuia, onde o visitante pode conhecer os diversos ecossistemas do Brasil, quais animais são encontrados em cada um deles e ver animais taxidermizados, que parecem de verdade. Muitos deles foram “empalhados” por André Mayer, que foi o maior taxidermista do Brasil. Há vários trabalhos dele no museu, que mostram a perfeição da arte de André.

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Antes de falarmos do local, você sabe para que serve um museu de história natural? Eles são bancos de dados da biodiversidade (passada e atual) e são ferramentas importantes para a definição de políticas de uso e manejo de áreas naturais. O do Capão da Imbuia é o 3.º museu de história natural do Brasil e divulga o patrimônio natural e cultural. Logo ao chegar perto do pavilhão de exposições, o visitante se depara com a calçada da fauna. Não, não é da fama, é da fauna mesmo, onde é possível identificar as pegadas de vários animais pertencentes à nossa região. A diversão para a criançada começa aí, na calçada.

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Visitantes podem entrar e visitar livremente a exposição. Escolas (públicas e privadas) podem agendar visitas guiadas (a partir do 3.º ano do Ensino Fundamental), assistir palestras (Ensino Infantil e Fundamental I) ou emprestar materiais para serem estudados em sala de aula, inclusive os animais taxidermizados. Aliás, o museu tem tudo a ver com educação ambiental, pois os visitantes tomam consciência da flora e da fauna ao seu redor e adquirem conhecimento, habilidades, experiência e valores para preservar e buscar soluções para conservar o meio ambiente.

“Os objetivos da educação ambiental estão diretamente relacionados com mudanças de valores e de atitudes, as quais necessariamente devem passar por reflexões a respeito da visão do ser humano sobre sim mesmo, sobre seu ambiente e as relações entre o ambiente humano construído e o ambiente natural. O homem precisa aprender a refletir sobre as consequências de suas atitudes sobre o seu meio e assim assumir decisões conscientes”, diz o material de divulgação do museu, que está instalado numa área de mais de 42 mil quadrados.

Coleções

Animais taxidermizados são atração do Museu do Capão da Imbuia. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
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A parte das coleções, onde ficam os animais taxidermizados em postura científica (guardados em gavetas, para estudos) não são acessíveis para visitas. Mas o material pode ser acessado por estudantes e pesquisadores que os solicitam. Os materiais também pode ser emprestados às escolas, para uso em sala de aula.

Os biólogos do museu também fazem palestras e exposições externas, como também possuem uma atividade especial para alunos universitários, geralmente do curso de biologia, que é chamada de “Uma Noite no Museu”. O biólogo Marco Aurélio Bregenski explica que a atividade é muito parecida com as visitas guiadas. Mas são feitas à noite e com alguns detalhes diferenciados para o público universitário, que não pode fazer a visita durante o dia no museu.

Bosque

Depois de visitar a exposição ou estudar os animais, o visitante pode aproveitar o resto do dia andando pelo Caminho das Araucárias, uma trilha de 400 metros por dentro de um bosque natural, com árvores centenárias. Um bom relaxamento em família ou entre amigos, em meio a passarinhos, gatos do mato, cotias e vários outros animais que habitam o bosque.

Serviço

Museu de História Natural do Capão da Imbuia

Rua Professor Benedito Conceição, 407- Capão da Imbuia, Curitiba-PR

Fone: (41) 3133-5481

Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h

Entrada gratuita

Visitas guiadas e palestras ocorrem de terça a sexta-feira às 9h e às 14h, ao longo do ano letivo – requer agendamento prévio. Para turmas a partir do 3.º ano do Ensino Fundamental. Turmas de no máximo 40 alunos, acompanhados dos professores.

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