Moradores e trabalhadores da região da Vila Verde, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), reclamam da falta de segurança para atravessar o Contorno Sul no trecho entre as fábricas da New Holland e da Bosch. No local, apenas uma lombada eletrônica reduz a velocidade de caminhões, motos e carro que trafegam pela via diariamente. No entanto, quem é obrigado a fazer a travessias para chegar ao trabalho ou pegar o ônibus, afirma que o dispositivo é insuficiente para garantir uma travessia segura aos pedestres.
O trabalhador afirma que é obrigado a atravessas o Contorno Sul pelo menos cinco vezes por dias e que em todas as travessias assume correr risco “Sou obrigado a fazer isso. Por trabalhar nas duas fábricas grandes que têm aqui, tenho que ir vir ao longo do dia e sempre tenho que correr pra conseguir atravessar. Nunca é tranquilo, mas até hoje nada me aconteceu. Espero que continue assim”, afirma.
Passarela
Para a auxiliar de produção Cintia de Souza, que percorria o local para distribuir currículos nas empresas vizinhas, é preciso instalar uma passarela para oferecer segurança a moradores e trabalhadores da região. “Apenas o radar não adianta. A lombada eletrônica faz os carros passarem a 60 km/h, o que é rápido. Só uma passarela pode resolver isso”, ressalta.
Segundo a assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), nas obras de revitalização do Contorno Sul, anunciadas pela presidente Dilma Rousseff em sua última visita à Curitiba, em maio, estão incluídas a construção de cinco passarelas ao longo dos 14,5 quilômetros da rodovia. No entanto, o órgão informou que não há previsão para o início das obras.