CIC

Nada resolvido

A depredação continua sendo um grave problema no Bosque do Trabalhador, na CIC. O local, que deveria oferecer pra comunidade playground, churrasqueiras, canchas de vôlei e futebol, além da pista de caminhada, segue com a estrutura danificada.

Em abril deste ano, a Tribuna esteve no local e constatou que ao invés de um espaço de lazer e prática de exercícios físicos, o bosque se tornou um ponto de encontro pra sexo, além de ter equipamentos depredados. Meses depois, a situação segue na mesma.

Apesar da grama aparada, os sinais de vandalismo estão por toda parte.

As churrasqueiras continuam sem telhado e cobertas por pichação. O mesmo acontece com as construções do local, que estavam vazias no dia em que a reportagem visitou o parque.

“O bosque não é muito recomendado pras pessoas que querem passear. Fica muita gente escondida no mato, não sei se usando drogas ou fazendo alguma coisa indevida. É perigoso, fora a limpeza que deixa a desejar. Tem muito lixo e embalagem de preservativo jogado”, comenta o operador de guindaste Claudinei Campos, 50 anos, que mora no bairro e vai ao local com seus cachorros.

Pra ele, falta mais cuidado com o espaço. “É um lugar bonito, gostoso de passear, mas não tem muito o que aproveitar. Antes até tinha um guarda municipal, mas agora nem isso”, lamenta.

População pede ajudar

A Secretaria de Meio Ambiente reconhece o problema. “O nível de vandalismo neste local é muito alto”, admite, em nota. De acordo com a pasta, o serviço de roçada e limpeza acontece a cada 25 dias e também estão em andamento “a pintura e lavagem do portal, limpeza das canchas, restauração dos bancos e churrasqueiras depredados e pintura das demais estruturas”. Além do trabalho de recuperação, a secretaria pede o apoio da população pra manter o local em ordem, já que se trata de uma estrutura destinada à própria comunidade. A Guarda Municipal informa que realiza rondas periódicas no bosque e a orientação também é fazer denúncias pelo telefone 153 em caso de emergência.

Leia mais sobre CIC.

Sobre o autor

Carolina Gabardo Belo

(41) 9683-9504