Recursos ergogênicos

Cada vez mais praticantes amadores ou de modalidades não competitivas buscam o aprimoramento do seu desempenho físico. Artifícios e estratégias que antes eram preocupação exclusiva de poucos atletas que colocam à prova seus limites diariamente, hoje fazem parte do cotidiano de muita gente.

Recursos ergogênicos são agentes capazes de melhorar a atividade física. O universo de opções é vasto, das mais simples e comuns, como roupas, calçados e equipamentos esportivos, aos mecanismos de caráter nutricional, psicológico e de treinamento, até o uso de substâncias farmacológicas e esteroides anabolizantes.

Eles podem atuar na eficiência mecânica dos movimentos, na função cognitiva, na composição corporal e na condição metabólica, retardando a fadiga e aumentando a capacidade de rendimento físico.

Evidentemente, muitos desses recursos são questionáveis ou trazem efeitos colaterais e riscos inegáveis.
De modo preocupante, cresce a utilização de substâncias de maior potencial ofensivo ao organismo, além do consumo exagerado de produtos com menor impacto no corpo que, no entanto, pouco contribuem.

Mas será mesmo que precisamos desses elementos para um melhor desempenho?
Sem dúvida, certas alterações na rotina do indivíduo são mais contundentes do que o uso de muitos agentes ergogênicos. O controle, a individualização e a disciplina com o treino, assim como, a higienização de hábitos prejudiciais (uso abusivo de álcool, privação de sono, estresse, etc.) são extremamente significativos. Diversos estudos vêm demonstrando que simples mudanças na dieta incrementam o rendimento físico e geram benefícios.

Suplementos, vitaminas, substâncias estimulantes ou outros recursos, normalmente se restringem a casos particulares, em que as exigências da prática estão bem acima daquilo que a maioria das pessoas encontra.

Dúvidas? Mande um email para jrbarao@gmail.com.

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