Existe uma luz no fim do túnel?

Saudações, amigos! Temos falado aqui neste espaço sobre atividade física, estética, esportes, bem-estar, alimentação etc. Basicamente tudo o que envolve saúde, mas olhando da forma preventiva e um pouco não convencional. Me interesso por todos esses temas porque sou um admirador do organismo humano e da Suprema Inteligência que nele habita, pois sempre tenho visto para todos os males a atitude positiva da pessoa e daqueles que a rodeiam, aliada a bons profissionais e técnicas, regridem e curam quase qualquer doença, dor ou estado de enfermidade.

Pessoas com dores e praticamente imóveis e travadas voltando a andar pelo trabalho paciente e dedicado dos profissionais de fisioterapia, obesos mórbidos de mais de 200 quilos voltando a seu peso normal pelo trabalho interdisciplinar de nutricionistas, educadores físicos e médicos, pessoas que controlam a hipertensão e diabete melhorando seus hábitos através da grande quantidade de informação disponível atualmente, como este espaço por exemplo.

Porém existe uma doença, um mal, que parece não ter cura, ou que não segue um padrão. Estou falando da dependência de alguns tipos de drogas, mais especificamente do crack. Não preciso me estender muito nesse tipo de exemplo porque todos conhecem, alguns bem de perto, talvez debaixo do mesmo teto.

Fico me perguntando como é que pode a pessoa degenerar assim, cada vez que converso com um dependente tento resgatar o que ele era antes de cair nesse abismo, tento procurar onde está o brilho de seus olhos, mas eles se tornam opacos, perdem o olhar humano e olham como bichos, desconfiados, acuados, atitudes de quem não se considera nada e principalmente não tem nada a perder.

Mas são cativados pelo amor e pela atenção da família, amigos ou daqueles que ainda não desistiram deles. Esses sabem que correm risco de ser roubados ou até agredidos, e suportam como podem, alguns mais e alguns menos, por maior ou menor tempo, a cada nova internação, mas a maioria dos dependentes em cada saída da casa de recuperação a reintegração na sociedade não acontece, e ele acaba caindo nas bocas de fumo e cracolândias da vida, pois se ele sente que existe a droga nas redondezas ele sempre á procurará, pela força da abstinência e pela força com que essa droga ataca o sistema nervoso.

Aqueles que se curam nunca se consideram totalmente curados, pois não subjugam a força desse vício, porém instalaram em si mesmos alguma coisa ainda mais forte que o vício, um antídoto, e isso geralmente se dá através da fé  e da conversão religiosa, tanto que é dentre este grupo que encontramos a grande maioria, daqueles poucos, que conseguem retornar dese abismo escuro.

E para terminar, uma informação interessante: segundo os últimos dados estatísticos, a dependência do crack não acontece somente em classes sociais pobres, nem em crianças abandonadas e sem amor. Quem está se viciando mais atualmente é o menino e menina padrão, com educação moral e até mesmo religiosa. Por isso pais, não subjuguem essa droga, pois neste caso mais do qualquer outro, prevenir é melhor que remediar.

Até amanhã.