Mocinha da cidade

Na tevê, Marjorie Estiano fez o estilo ?moderninha radical?, no papel da roqueira Natasha, em Malhação. Na vida real, ela pode até não ser tão radical, mas com certeza é tão ou mais ousada que a personagem que interpretou por duas temporadas (2004-2005) na novela jovem da Globo. A atriz, que com o sucesso de sua personagem acabou profissionalizando também seu lado musical, saiu de Curitiba, cidade onde nasceu, para batalhar por um espaço no concorrido meio artístico do eixo Rio-São Paulo. Na bagagem, além da maioridade recém-completada, estavam ainda o diploma do curso técnico de Artes Cênicas do Colégio Estadual do Paraná e o incentivo total da família.

Hoje, aos 23 anos, Marjorie olha para o que conquistou nestes seis anos e se surpreende com a rapidez com que tudo aconteceu em sua vida. ?É muito pouco tempo. As coisas foram acontecendo muito rapidamente?, avalia ela, em entrevista exclusiva à Tribuna Pop. Sua primeira parada foi em São Paulo, onde morou durante quase três anos. Na capital paulista, o dinheiro que ganhava em campanhas publicitárias e nas peças de teatro em que atuava não era suficiente para se manter e a ajuda financeira dos pais foi fundamental.

Conseguir uma vaga na Globo, para ela, era um sonho distante, mas a tentativa era quase que uma obrigação: ?Eu não conhecia ninguém lá. Não sabia nem com quem falar e, por isso, não tinha muita expectativa?, relata, relembrando a época em que deixou seu currículo na emissora.

Oportunidade

Pouco tempo depois, Marjorie foi selecionada para participar da Oficina de Atores da Globo e, em seguida, fez um teste para Malhação. Foi aí que a história da atriz curitibana começou a mudar. Escolhida para viver a Natasha, a antagonista rebelde da novela, Marjorie se mudou para o Rio de Janeiro, em 2003, e entrou em um mundo até então desconhecido para ela: o da linguagem televisiva. ?No começo foi bastante complicado, fui me desenvolvendo, mas ainda estou aprendendo?, fala, com modéstia.

Nas ondas do rádio

Além da visibilidade, viver a Natasha foi um impulso na carreira musical de Marjorie, que chegou a cursar dois anos de faculdade de Música em São Paulo. ?Malhação foi fundamental para minha carreira musical. Com o tempo, a gente vai descobrindo o potencial que tem?, afirma a atriz-cantora que já vendeu mais de 170 mil cópias de seu primeiro álbum, intitulado Marjorie Estiano, e acaba de lançar seu DVD, Marjorie Estiano e banda, ambos pela Universal Music. Em 2005, a canção Você sempre será foi a segunda música mais executada nas rádios de todo o Brasil, impulsionando o CD para o topo dos mais vendidos.

Depois que deixou o elenco de Malhação, no final do ano passado, Marjorie vem se dedicando à divulgação do DVD e já começou a desenvolver seu segundo CD, além de alguns projetos para voltar a atuar. Uma das notícias que circularam na mídia é a de que ela está cotada para a novela que Aguinaldo Silva está escrevendo para o horário nobre da Globo e que deve ir ao ar em 2007. A atriz afirma não ter recebido nenhum convite oficial ainda.

Apesar de estar morando fora de Curitiba há quase seis anos, Marjorie Estiano conta que ainda sente falta da cidade, mas, em função da carreira, só deve voltar para cá como visitante. ?Mas eu ainda sou muito curitibana. Sou bem mais reservada do que as pessoas aqui no Rio e sinto falta do clima frio de Curitiba?, revela a atriz, comentando as dificuldades que teve para se adaptar ao clima da capital carioca.

A agenda cheia, no entanto, não tem permitido a Marjorie vir para Curitiba com freqüência: ?Eu adoro Curitiba, mas, profissionalmente, é mais interessante continuar aqui no Rio?, explica. Não é para menos. Recentemente, a jovem atriz finalmente conseguiu a independência financeira. ?Não estou rica, mas hoje consigo pagar as minhas contas sem ter que recorrer aos meus pais?, comemora.

No limiar da existência

Depois de passar alguns capítulos fora de cena, Bia Seidl retomou a atividade em Alma gêmea como se estivesse iniciando um novo trabalho. ?Foi importante para dar uma reviravolta na vida da personagem?, avalia a atriz. E que reviravolta. Vera, a personagem de Bia, antes altiva e aristocrática, ganhou ares mais delicados. Frágeis mesmo. Tudo por causa de uma doença terminal. ?É a desconstrução total de uma personalidade. Ela está impotente diante de algo maior que ela não pode controlar?, observa.

Até o processo de composição da personagem mudou. Mas Bia não quis recorrer a livros ou a filmes para viver o sofrimento da personagem. ?Mergulhei nas minhas próprias perdas, nas minhas experiências. Acho que todo mundo tem uma memória de momentos ruins que já passou. Quis dar a ela essa sensibilidade que está aparecendo no vídeo?, conta. Para Bia, o traço mais marcante de Vera, a independência, foi posto de lado para dar lugar à necessidade de atenção. ?Ela precisa de atenção e talvez encontre isso no Julian?, acredita ela, referindo-se ao parapsicólogo vivido por Felipe Camargo.

É ele quem vem dando à amiga momentos de alento em meio ao turbilhão de emoções que passa ao descobrir um tumor no cérebro. Para Bia, a doença da personagem está intimamente ligada à algum processo espiritual. ?Acredito que nem todas as doenças sejam apenas físicas. E é importante tocar nesse assunto. Despertar a curiosidade do público para que ele pelo menos conheça as diferentes crenças, e quem sabe até minimize sua própria dor?, teoriza ela, que torce por um final feliz para Vera. ?Estou à serviço dela, mas se pudesse escolher daria a ela uma cura espiritual?, sugere.

Para a atriz, a personagem voltou mais generosa e serena apesar do momento doloroso que vive. ?Acho que quando estamos no limite é que damos mais valor ao que realmente interessa, à família, por exemplo?, avalia Bia. Não é a toa que Vera vai ajudar o irmão Rafael, papel de Eduardo Moscovis, a se livrar de uma vez por todas de Cristina, de Flávia Alessandra. ?Acho a relação dos dois muito bonita. Ela jamais se meteu na vida dele, sempre o respeitou. E mais ainda, ela faz as coisas sem esperar retorno. No final das contas, está ajudando ela própria?, acredita.

Realização profissional

Prestes a completar 25 anos de carreira na tevê, Bia revela que nunca esteve tão contente com um trabalho. ?Acho que foi uma união mágica. O autor, os diretores, esse elenco maravilhoso. Me sinto feliz em fazer parte desse momento?, comemora a atriz, que foi escalada para a trama depois de estrelar o infantil O mistério do fantasma apavorado, escrito por Walcyr Carrasco, mesmo autor de Alma gêmea, na qual fazia as engraçadíssimas Nereide e a Mulher do Quadro. ?As pessoas se surpreenderam muito ao me ver no palco fazendo algo totalmente diferente do que estão acostumada a ver?, diz Bia, que chegou a ganhar dois prêmios pela peça.

Para continuar surpreendendo o público, Bia quer mudar tudo quando a novela acabar. ?Em televisão é difícil mudar um perfil. Estou sempre numa categoria previsível de personagens. São mulheres mais tímidas, mais aristocráticas. E quero que isso mude. Quando vou terminando um trabalho, gosto de estar diferente?, justifica a atriz de 44 anos, que já se achou uma profissional ruim. ?Fui melhorando. Quando eu assisto trabalhos antigos, eu me acho muito ruim. Mas também sempre fui muito crítica?, pondera.

Nos próximos meses, Bia vai se dedicar ao cinema. Em julho começa a filmar As brasilianas, de Oscar Santana, em Salvador. Até lá, está reunindo textos para montar um espetáculo. ?Entrei numa idade muito interessante para uma atriz. Nos palcos, posso viver papéis que antes não tinha maturidade cênica para interpretar. Isso é muito libertador?, avalia.

Festa de rainha

O negro baiano Antônio Cozido você vai conhecer domingo que vem, quando a Tribuna Pop publica reportagem especial sobre o Carnaval de Salvador. Já a japonesa da foto, Yuka Sughiura, você conhece hoje. Aos 24 anos, nascida em Nagóia, ela é parceira de Cozido na condição de símbolo da folia de rua mais famosa do País.Como as festas são de Momo, mas quem reina são as mulheres, ela é o destaque desta página que lembra o kit de produtos e atitudes básicos para elas caírem na folia.

Juliana Paes e Carol Castro são rainhas das baterias das escolas de samba cariocas, Ivete Sangalo e Daniela Mercury, dos trios elétricos baianos. A japonesa Yuka não é a rainha do Carnaval de Salvador, que tem representante própria para essa função, mas chama a atenção pelo pitoresco da origem, no outro lado mundo, pela beleza e pelo samba no pé.

Como toda mulher, a bailarina profissional, que aprendeu a dançar samba com a ajuda de vídeos comprados no Japão, é uma insatisfeita consigo mesma, do tipo que busca melhorar. ?Você sabe que japonesa quase não tem bumbum, né ? Eu estou sofrendo muito, muito para malhar o meu até o Carnaval?, confessou ela à revista Veja.

Radicada em Salvador há cinco anos, casada com um homem da terra, Yuka trabalha numa loja e faz bicos como tradutora. Foi escolhida para formar o símbolo multiracial da festa por conta do tema do evento da cidade para este ano: O coração do mundo bate aqui. Pronta para reinar na folia que começa quinta-feira, 23, com certeza ela está em sintonia com o kit que toda rainha tem que ter neste Carnaval. Confira na reportagem.

Gandaia colorida

Se você é aquela mulher que detesta a regra de ouro dos maquiadores, de que se você carrega nas cores da boca, não carrega nos olhos, ou vice-versa, pode comemorar. Para a maquiagem de folia, sinta-se liberada para carregar nos dois e abusar do colorido, que o Carnaval é só alegria.

?A ousadia combina com o clima descontraído da festa?, diz o maquiador oficial da Naura, Marcos Costa. Para melhorar, ele acrescenta que tanto os olhos como a boca podem ter cores intensas.

Para os lábios, Marcos recomenda laranja, pink e vermelho, e lembra que o lápis de contorno ajuda na fixação, principalmente se você for aplicar também o brilho extra do gloss.

Nos olhos, lápis, acompanhado de sombra em creme, mais glitter iluminador e máscara a prova d?água dão o toque final. Se achar pouco, tem também o delineador. E é lógico que o corretivo e a base têm que estar no meio de tudo isso para corrigir as imperfeições.

Juízo é essencial!

Beijaaaaaaaar… abraçaaaaar… transaaaar… É o que muita gente quer ou faz quando cai no Carnaval. Então vale lembrar: beijo e transa podem resultar em doenças, das mais simples até as temidas doenças sexualmente transmissíveis, como aquela que começa com a, no meio tem i e d, e termina com s: Aids.

Camisinha e o spray aromatizante bucal, que deve ser a febre da folia deste ano, são, portanto, duas formas de levar o juízo para a folia e evitar problemas graves com o que deve ser prazeroso. Fala-se pouco no assunto, mas o beijo transmite vírus e bactérias que são cada dia mais comuns devido ao hábito de ficar, como se chama quem beija sem intenção de compromisso.

A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que incha as gengivas e as faz sangrar. A cárie também é provocada por bactérias. Entre as doenças causadas por vírus estão também o herpes labial e a chamada doença do beijo, a mononucleose infecciosa, que atinge mais os jovens de até 25 anos.

Sprays como os de menta, da Racco, não dão conta dos vírus, mas prometem o fim da festa das bactérias. Para completar, se beber, não dirija.

Sabor de sossego

Não importa que tipo de rainha de Carnaval você é, daquela mulher que precisa festar todas as noites, ou que curte o feriado, viajando, dormindo ou grudada nas imagens do samba via satélite, assistindo tevê até não saber mais qual escola era aquela que tinha aquela comissão de frente assim, assado…

O importante para todas é fazer as compras de supermercado tendo em vista que vale a pena se preparar para um feriado de alimentação leve, com muito líquido, e o mais longe que puder do fogão.

Então, eis algumas sugestões de compras que podem facilitar sua vida no feriado: macarrão do tipo miojo, molhos para saladas, cremes com sabores de azeitona ou presunto, já prontos para passar no pão. Pra acompanhar, bebidas prontas à base de soja e refrescos em pó que ajudam na hidratação. Latinhas de atum, molho de tomate, frutas, e diferentes tipos de pães também são uma verdadeira mão na roda.

Saladas tchan

A Hellmann?s tem oito sabores de molhos prontos, de baixas calorias, e especialmente adequados para incrementar as saladas. As dicas de combinações são especiais para três desses tipos de molho.

Italian – Molho tipo vinagrete com orégano e queijo parmesão. Combina com uma salada colorida, com folhas verdes, tomates, pepinos e pimentões verdes picados, cebolas roxas fatiadas, azeitonas pretas e queijo prato cortado em cubos.

Parmesan – Molho cremoso à base de queijo parmesão e ervas finas. Cai bem com batatas bolinhas cozinhas e cortadas ao meio, bacon frito e cebola picada. Ou ainda, em uma salada de macarrão parafuso, cozido e frio, com presunto em cubos e salsão picado.

French – Molho Cremoso à base de tomate, mostarda e páprica. Dá um gosto extra à salada com alface, agrião, frango defumado, batata palha, e bacon frito.