Eu quase sempre associo a imagem de uma araucária com o frio. Mas o click de hoje, do repórter fotográfico Átila Alberti, nos traz uma outra perspectiva. A do calor,
da seca. Ela corrobora com o clima maluco de Curitiba e apaixonado por ela que sou, não poderia deixar de exaltá-la. No entanto, este é um triste registro do que já foi
uma frondosa árvore, que talvez tenha dado ao mundo alguns pinhões, seus galhos tenham ajudado a começar o fogo de muitos churrascos ou fogões à lenha, e servido
de papel de parede para tantas outras fotos. Numa dessas, teve sua casca sangrada por canivetes de piás apaixonados, que ali gravaram corações e as iniciais se seus
amores. Hoje jaz na terra e na paisagem, não sem perder a elegância e imponência. Descanse em paz! (Eduardo Luiz Klisiewicz)

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