Um jogador que cadenciava o jogo na meia-cancha, sentindo a temperatura de cada partida. Se o jogo era “quente”, lá estava ele para definir as jogadas na raça. Caso contrário, lá estava o Valmir para amaciar a pelota, entregando-a sempre nos pés de um companheiro bem colocado. Suas grandes jornadas o levaram a defender fortes equipes de nosso futebol amador, inclusive conquistando nada menos do que nove títulos em sua brilhante carreira. Tudo começou em 1986 no juvenil do Nova Orleans. Naquele mesmo ano, me transferi para o EC Pinheiros, onde ganhei o título de campeão metropolitano de juvenis. Atuei pelo Criciúma em Santa Catarina em 1989, quando contava com apenas 20 anos, já como profissional. Não houve a necessária adaptação e voltei para Curitiba, onde tornei-me um grande fã do futebol amador da Suburbana. Assinei com o Nova Orleans e em 1991 passei para o Operário Pilarzinho. Diretores do Iguaçu me viram jogar, gostaram e fui emprestado para defender o alvinegro na Copa Pinheirão daquele ano. Mais um título. Em 1992 sagrei-me campeão pelo Iguaçu. Joguei no Vila Fani em 1993, onde ganhei três competições: Campeão Suburbano, Taça Paraná e sul-brasileiro. Com o passe valorizado pelas conquistas anteriores, o Nova Orleans me contratou. Valeu a pena. Campeão de 1994. Em 1995 tentei dar uma ajuda ao Iguaçu, mas não fomos felizes no campeonato. Voltei para o Nova Orleans em 1996, quando tinha resolvido parar com minhas atividades. Em 2000, após quatro anos fora do futebol, o Bangu convidou-me a fazer parte do seu elenco. Ganhei a Copa Terra Nostra pelo Orleans e em 2001 ainda tive oportunidade de ganhar um título pelo Ipiranga, de Palmeira, que disputava o campeonato da Liga de Campo Largo. Meu cenário na atualidade é bem diferente dentro do mundo suburbano. Trabalhei como treinador do Nova Orleans no campeonato de masters, justamente no clube em que comecei a jogar há 17 anos.” Valmir Constantino nasceu em Enéas Marques (PR) dia 29 de setembro de 1969 (34 anos). 1,78 m de altura. Posição: meio-de-campo.