“Em 1976, com apenas oito anos, já fazia meus gols jogando no time do Palmeirinha, do bairro Santa Quitéria. Meu irmão Áureo me levou juntamente com o Banhe para treinar no infanto do Coritiba, em 1980.
Em 1984, sob o comando de Miro e Sisico, fui campeão juvenil pelo Coxa. O presidente Bepite, do Iguaçu de Santa Felicidade, me registrou no alvinegro, onde joguei ao lado ao Banhe e outros cobrões da época.
O empresário Maggi me levou em 1989 para o Marcílio Dias, de Itajaí, onde me profissionalizei e disputei o campeonato catarinense. Joguei pelo Canoinhas em 1990 obtendo o vice-campeonato. Fui campeão invicto da 2.ª divisão de profissionais pelo Iguaçu, União da Vitória, sob o comando do técnico Zequinha. Reverti para o amador em 1992 para jogar no Capão Raso, ao lado de Júlio César, Setúbal, Mineiro, Almir, Fábio, Zuca, Cuquinha, entre outros. Técnico: Teco. Em 1993, Alexandre Totó me levou junto com Pedrali para jogar no Araxá de Minas. Fui campeão da região. Em 1994, meu velho amigo e irmão Liminha me levou para jogar no futebol chileno, onde permaneci apenas por três meses.
Retornei a Curitiba em 1995 e a convite do Carlinhos assinei com o Santa Quitéria, voltando ao futebol amador. Outra vez, como profissional, ingressei no Araxá de Minas Gerais em 1996. Disputei o campeonato de Campo Largo e fui campeão pelo Internacional em 1997.
Em 1999, no comando de Val de Mello, fui campeão da 2.ª divisão de profissionais pelo Londrina. Meu mano Áureo intermediou meu contrato com o Prudentópolis, 5.º colocado no campeonato paranaense de 2000. Ingressei na diretoria e comissão técnica do Paranavaí em 2001. Eu e Alexandre Totó entramos numa “barca furada”. Promessas não cumpridas. O Vasco da Gama da Suburbana me acolheu no ano de 2002, onde o presidente Roberto e o diretor Vanderlei muito me ajudaram. Fomos vice-campeões da 1.ª divisão com acesso à especial. Em 2003 o Vasco não fez boa figura na especial mas escapou do rebaixamento. Jorge Moraes e Mocelim me inscreveram no máster do Capão Raso onde fiz o gol do título contra o Vila Fani. Hoje, para finalizar meus sonhos, estou prestando serviços ao Iguaçu na luta pela volta à divisão especial em 2005″.
Marcas: Passagem pelo Londrina, campeão da 2.ª divisão de profissionais em 1999. Emoção de chegar em Santiago do Chile onde as crianças tratam os jogadores brasileiros como heróis. Saudades dos meus irmãos Áureo e Liminha, que já se foram, e dos filhos que não moram comigo. Fato curioso na vitória de virada do Vasco sobre o Flamengo. Perdíamos por 3×1 com atletas expulsos, mesmo assim chegamos ao final com 5×3 a nosso favor. Depois, a briga aconteceu.” Nome completo: Anderson de Lima (Liminha), nasceu em Curitiba, dia 7 de dezembro de 1968 (35 anos), 1,80m de altura. Atacante. Sete títulos em sua brilhante carreira. (Entrevista concedida ao Mussum.)
Esclarecimento da Amocra
“Na reportagem de 2 de abril com referência ao Estádio Municipal do Atuba, ocorre que vossa senhoria foi induzida ao erro, pois o estádio a que se refere não pertence e nunca foi gerenciado pela Liga de Pinhais. A informação distorcida serve apenas para confundir aos menos avisados, semeando discórdias, eis que o local onde há o estádio e o prédio da Liga de Futebol de Pinhais pertence à Associação dos Moradores do Conjunto Residencial Atuba (Amocra), por força de contrato de comodato entre a associação e a Prefeitura Municipal de Pinhais, cuja validade expira em 29 de abril de 2015, podendo ser prorrogável. Informamos ainda que a Liga de Pinhais, por nunca ter gerenciado ou administrado, jamais efetuou quaisquer melhorias no estádio.
Como o estádio oferece condições para mandar jogos, que por óbvio é mantido e custeado pela Associação, fica deveras fácil fazer cortesia com o chapéu alheio. Eis o motivo de nossa indignação. Esperamos dessa forma ter esclarecido que o estádio da Associação Amocra não possui nenhum vínculo com a Liga de Futebol de Pinhais. Assinado: Sérgio Puchaski (presidente) e Claudir Mariano (diretor jurídico).”
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Amanhã. Informe das ligas e campeonato de Masters.