Game over

Videogame faz bem à saúde?

Diversos artigos científicos garantem que sim. Dependendo do jogo, os praticantes melhoram reflexos, coordenação, raciocínio, memória e concentração. Os benefícios são os mais diversos, tanto para crianças quanto para adolescentes, adultos e idosos.

Contudo – e sempre existe um contudo – a compulsão pelo jogo pode levar a consequências perigosas.
Recentemente, um curitibano de 16 anos aproveitou que seus pais viajaram para se embrenhar numa maratona de videogame de quase dois dias. Nesse tempo, sua empolgação foi tanta que ele se esqueceu de necessidades “bobas”, como se alimentar, dormir ou ir ao banheiro.

Ao chegar do feriadão, os pais tomaram um susto ao encontrá-lo inconsciente em frente ao computador.
Prezado leitor, o moleque simplesmente sofreu um colapso fisiológico. No pronto-socorro, a constatação de fadiga físico-mental com hipoglicemia e desidratação. Sua façanha quase o levou a perder um dos rins.

A tecnologia não para de se alastrar, com novas plataformas de entretenimento e com jogos cada vez mais viciantes e atrativos. Hoje é possível jogar online a qualquer hora e lugar, usando um simples smartphone. O excesso disso – além dos prejuízos à saúde – tem se refletido negativamente nas relações sociais e no desempenho dessas pessoas no ambiente escolar ou de trabalho.

Para concluir, ano passado, um jovem de 24 anos foi a óbito em uma lan house de Xangai após jogar World of Warcraft por 19 horas ininterruptas. Para ele, sem dúvida, foi game over.

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