Há dois anos, quando vivíamos a situação de pleno emprego, só ficou desempregado quem quis. Mas, a situação podia mudar; e mudou. Por isso, é fundamental ter sempre uma reserva de curto prazo, incluída aí a grana do FGTS, para viver uns 6 meses até conseguir um novo emprego. Também, um dinheiro que deve estar disponível rápido. Num Fundo de Investimento Financeiro que aplique em títulos públicos de baixo risco, por exemplo.

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Agora, e se você adoecer? Adoecer é inerente à natureza humana e sofrer acidentes é algo possível. Se você tem INSS, nenhum problema. Ele vai pagar teu salário no período.  Aliás, nossa combalida previdência social tem 3 vantagens que fazem valer a pena recolher, mesmo no caso dos profissionais liberais e autônomos:

• primeira, só no INSS tem o auxílio-doença, o salário-maternidade, a aposentadoria por invalidez e as aposentadorias especiais, para quem trabalha em atividades prejudiciais à saúde ou à integridade física, como trabalhos insalubres ou perigosos;

• segunda, a previdência social do INSS é vitalícia e corrigida pelos índices de inflação;

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·  terceira, sempre é bom diversificar quando falamos de projetos de longo prazo, como é a previdência. Assim, ter mais de uma fonte de renda na velhice é recomendável, especialmente uma sendo do governo e outra do setor privado.

Quanto à morte, ninguém quer pensar nela, mas ela pode pensar em você, e aí como fica a família? Por isso, seguro de vida é necessário para quem ama os seus.

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O correto é calcular o montante que seria necessário para garantir uma renda pelo resto da vida para você ou sua família, no caso de sua invalidez ou morte.

Assim como fazemos com o seguro do nosso carro, devemos procurar um corretor de nossa confiança. Ele vai pesquisar o preço em várias seguradoras e identificar o melhor custo/benefício para o nosso caso.

Aí, sim, contratamos um bom seguro, numa seguradora sólida, e não um monte de seguros, cujo o valor mensal que pagamos, embora baixos, não nos garantem renda suficiente no caso de ser preciso usá-los.

Já com relação à velhice, eu digo que, na melhor das hipóteses, se você não falecer jovem, você vai chegar lá e precisar de renda quando não tiver mais salário. Aqui, previdência privada é imprescindível.

Como sempre recomendo, o ideal é que você procure um Plano Cooperativo de Previdência em um Fundo de Pensão. Assim como no caso do seguro, é bom contar com um consultor financeiro de confiança para te orientar.

Tudo que elenquei chama-se proteção social. Se você não é rico, pode estar certo que precisa de seguro, previdência social, previdência privada e de uma reserva para o curto prazo.