Finalmente ano novo?

Passou o Carnaval. Festa normalmente já propensa a momentos únicos, mas que neste ano com certeza passou dos limites. Nenhuma imaginação seria capaz de prever os acontecimentos dos últimos dias, e se estivéssemos vendo um filme certamente ficaríamos reclamando do roteiro.

Mas, com blocos, chuvas (douradas?), críticas, críticas sobre as críticas, homenagens (entenda como quiser) e muita discussão, passou o Carnaval. Chegou a hora de tirar a fantasia e tocar a vida em frente. Afinal, se somos brasileiros, às vezes podemos usar aquele ditado de que “o ano só começa depois do Carnaval” a nosso favor.

Se 2019 se inicia apenas agora, quase dois meses e meio depois do calendário, é hora de fazer acontecer. O tempo do discurso e da guerrinha de quinta série passou. Vamos partir para os finalmentes, usando o termo eternizado por Odorico Paraguaçu em “O Bem- -Amado”, obra de Dias Gomes.

E não há outra necessidade mais urgente que a reforma da Previdência. É possível discutir quase tudo na proposta do governo, mas não do quanto o Brasil precisa de uma reforma. É preciso resolver o assunto, tapar o buraco pode impedir o País de, em poucos anos, pagar as aposentadorias – e isso é um dos problemas causado pelo rombo.

Analistas de todas as vertentes políticas – inclusive das mais afastadas do presidente Jair Bolsonaro – veem a reforma como um passo decisivo para que a nossa economia se reaqueça. E, numa análise mais simplista, tudo que precisamos é isso: que possamos gerar mais empregos, que a infraestrutura melhore, que nossos projetos possam ter mercado, que possamos ser cada vez melhores.

Para isso acontecer, precisamos da reforma. Mas também precisamos de um ambiente melhor para empreender, de condições para que haja desenvolvimento constante e principalmente da certeza de que todos terão oportunidade. O ódio não vai levar o Brasil a lugar nenhum. Um “feliz 2019” para o nosso País.

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