Bolsonaro sim, sem margem de erro

Agora chega de hashtags. Nada de fora isso, fora aquilo. Jair Messias Bolsonaro é o novo presidente do Brasil. Você votou nele? Não? Talvez tenha sido um dos efusivos defensores da sua proposta de choque na nação. Pois, a partir do dia 1º de janeiro, ele estará despachando no Palácio do Planalto representando não apenas os 55% dos que nele votaram, mas todos os mais de 200 milhões de brasileiros, incluindo aí os que nem às urnas foram. E você!

É hora de unir o país, cicatrizar feridas abertas e torcer pra que Bolsonaro administre a nação como um verdadeiro estadista, preocupado com os principais flagelos da população. Andamos para trás nos últimos anos, o que é indiscutível. Muito se debateu se Jair seria a pessoa certa pra assumir essa nave descontrolada.

Momento

Bolsonaro conseguiu encarnar a revolta da maioria dos cidadãos contra a corrupção e os partidos que a operam. Todos eles. Conseguiu guarida num partido nanico, o PSL. Tinha apenas 8 segundos por bloco no programa eleitoral da TV, e onze inserções ao longo do primeiro turno. Pra ter uma ideia, Geraldo Alckmin tinha à disposição 5 minutos e 32 segundos, e mais 434 inserções.

Sem fundo partidário, sua campanha foi nas mídias sociais, e nas ruas. Onde foi esfaqueado por um maluco. Quase morreu e não pôde mais continuar andando por aí. Teve um monte de gente discursando contra ele, tachado de homofóbico, fascista, louco de pedra. Como venceu?

Simples, o povão quis assim. Manteve a temperatura das eleições sempre alta, como não se via há duas décadas. É nisso que Jair precisa pensar agora. Já eleito, em seu primeiro pronunciamento, nas mídias sociais, apareceu empunhando a bíblia e a constituição. Dois livros que embalam os sonhos dos brasileiros que o escolheram.

Por mais que assim esteja sendo chamado, Bolsonaro não é um mito. Nem pode se considerar um. Ele é, desde já, o comandante da esperança de uma nação inteira. O presidente responsável por garantir liberdades, um futuro próspero e de respeito à lei, à ordem e à democracia.

Boa sorte, Jair.