Pelos gramados dos parques e ruas da cidade é fácil dar de cara com diversos “montes” de cocôs de cachorro, “esquecidos” pelos tutores mais descuidados ou pelas pessoas sem educação. E não para por aí, sacolinhas com as fezes dos animais também são deixadas nas lixeiras de muitas casas, gerando reclamações e até brigas entre o pessoal da vizinhança. Mas afinal, qual deve ser a destinação correta para os cocôs dos cães? E o que acontece com quem não recolhe a sujeira feita pelos pets?

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De acordo com o diretor do Departamento de Limpeza Pública da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, Julio Cesar Rodas, “o dono do cão deve recolher os dejetos do animal da grama ou calçada em locais públicos. Para fazer o descarte, deve usar utilizar um saco plástico e destinar o material para a coleta do lixo comum em seu lixo doméstico, ou nas lixeiras espalhadas pela cidade”, orienta.

Rodas ainda explica que quem não recolhe e não encaminha as fezes dos cães para serem recolhidas pelo caminhão de lixo pode ser advertido ou até, receber uma multa. “De acordo com o decreto 643/2001, que regulamenta o artigo 6º da lei 7833/91, infratores são advertidos verbalmente a recolherem as fezes e podem ser multados em caso de desobediência”.

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Em locais públicos, os dejetos são recolhidos pelos varredores que prestam serviço para a prefeitura.

Proibido cercar

No caso de prédios e residências, a fato de ter sua lixeira usada por outras pessoas para o descarte dos dejetos não permite que o espaço seja modificado, para impedir que as sacolinhas com cocô sejam deixadas no local.

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“Não é permitido que se cerque a área pública (espaço que fica para fora do portão do imóvel) para este ou qualquer outro fim. Mas os moradores devem denunciar via 156 sempre que acharem necessário. A denúncia deve ser o mais completa possível para identificação do infrator”, diz o diretor.

Riscos

Se permanecerem nos jardins ou áreas publicas, os dejetos podem trazer riscos para a saúde das pessoas, como esclarece a veterinária da Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba, Dirciane Floeter. “A urina pode transmitir leptospirose e as fezes podem conter parasitas diversos, transmissíveis pra outros animais e também para os seres humanos”.

Não esqueça o vermífugo e proteja seu cachorro de parasitas e doenças!

Então fica a dica, curta os passeios com seu “melhor amigo” e não esqueça recolher a sujeira feita por ele. Leve sua sacolinha e depois descarte em uma lixeira, de preferência, na da sua casa!
Quer contar uma história com seu pet, sugerir um tema ou publicar a foto de um animal disponível para adoção? Escreva pra gente: animal@tribunadoparana.com.br 

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Adoção responsável

Pitoco, este lindo menino de porte pequeno já está castrado e pronto para conhecer sua nova família. Dócil e brincalhão, ele adora crianças e vive bem com outros animais. Para adotá-lo fale com a Luciane Gouvea (41) 99533-5633. Foto: Divulgação