Alguns pais simplesmente não têm superpoderes. Pasmem!
Eles não voam, não têm superforça, não se teletransportam para salvar crianças indefesas e, muito menos, são gênios bilionários que criam armaduras para ficarem invencíveis.
Pais erram. Vestem as crianças com combinações dignas de festa do brega e, às vezes, fazem uma verdadeira obra de arte abstrata ao tentar trocar uma fralda.
Mas esses mesmos pais estão lá. Todos os dias. Fazendo o melhor que conseguem.
Colocam as crianças para dormir no jeito que inventaram, levam ao médico quando a mamãe não pode, cuidam do bebê com dedicação diária.
Ficam tão cansados quanto a mãe — e, sim, às vezes até mais.
Eles não têm capa, mas têm colo. Não têm poderes mágicos, mas têm paciência (ou tentam ter). E, no fim, são eles que sustentam histórias inteiras com pequenos gestos que ninguém vê.
Porque ser pai não é ter superpoder.
É ter superpresença.
Feliz Dia dos Pais para a melhor escolha que eu poderia ter feito para os meus filhos.
Eduardo Luiz Klisiewicz, obrigada pelos colos infinitos, pelas risadas antes de dormir, por trocar fraldas como quem troca o mundo de lugar e por mostrar todos os dias que amor de pai não precisa de capa — só de entrega.
