Rede americana de notícias pode dar certo no Brasil?

Nesta semana foi confirmada a informação de que CNN vai contratar um grande número de jornalistas e iniciar as atividades para colocar no ar mais um canal com 24 horas de notícias no Brasil. Além de mostrar que o telejornalismo está vivo, com a concorrência da rede norte-americana no mercado, canais como Globo News, Band News e Record News vão precisar qualificar seu conteúdo. Conforme já dissemos aqui na coluna, as transmissões de eventos e acontecimentos ao vivo é grande filão para garantir o espaço na audiência para as tvs. Nos Estados Unidos o sistema funciona bem, apesar da concorrência com a internet. Não é a primeira vez que uma rede de notícias entra no mercado brasileiro.

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Nos anos de 1990, no início da tv por assinatura, a CBS começou a produzir jornalismo voltado para mercado brasileiro. Talvez a grande dificuldade é que a programação era feita a partir de um estúdio em Miami com o casal de apresentadores brasileiros Eliakim Araújo (já falecido) e Leila Cordeiro. Como curiosidade, Leila se casou com ex-namorada da adolescência após a morte de Eliakim.

Um Brasil distante

Por estar longe da realidade do pais, as notícias da CBS, às vezes, não faziam sentido. Para que a CNN posso emplacar na audiência brasileira, a rede vai precisar entender o perfil no telespectador brasileiro. Aqui os programas de debates, entrevistas e ideias têm audiência. No caso do canal esportivo ESPN, a programação nacional é muito mais focada na informação, enquanto que a programação norte-americano pensa no espetáculo. Agora resta torcer para que a CNN tenha vida longa por aqui porque o jornalismo, telespectadores e jornalistas agradecem.

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