Remédios para emagrecer após os 40 anos

wegovy tudo sobre o remedio injetavel para emagrecer aprovado pela anvisa
Foto ilustrativa: Adobe Stock

Se remédio para emagrecer funcionasse sozinho, não existiria pessoa acima do peso tomando remédio. Mas o que vemos na prática? Gente que emagrece rápido com essas “soluções milagrosas”, mas logo depois engorda tudo de novo — e às vezes o dobro.

O Brasil vive hoje uma corrida por medicamentos que prometem perda de peso rápida. Porém, antes de transformar a canetinha da moda em aliada, é preciso entender o que realmente está por trás delas.

Ozempic – o remédio para diabetes que virou febre no Instagram

Originalmente indicado para diabetes tipo 2, ele aumenta a liberação de insulina, retarda o esvaziamento do estômago e aumenta a sensação de saciedade. Resultado? A pessoa passa a comer menos, sem tanta fome.

Seus efeitos colaterais mais comuns são náuseas, vômitos e diarreia. Há também risco de pancreatite em casos específicos.

Wegovy – “o Ozempic do emagrecimento”

Também é semaglutida, mas desenvolvido especificamente para obesidade. Em estudos clínicos, mostrou resultados relevantes quando associado à dieta e exercícios físicos.

O problema? Os mesmos efeitos gastrointestinais do Ozempic e a recidiva do peso quando o tratamento é suspenso — algo que vemos frequentemente na prática clínica.

Saxenda – liraglutida na dose para emagrecer

Primeiro surgiu como tratamento para diabetes, depois ganhou dosagem específica para obesidade. Emagrece ao imitar o hormônio GLP-1, que reduz fome e melhora a resposta à insulina.

Os efeitos indesejáveis mais comuns envolvem o sistema digestivo, e o risco de pancreatite também está descrito em estudos.

Mounjaro – o remédio “duplo” da nova geração

O queridinho do momento. Criado inicialmente para diabetes tipo 2, ele une duas ações hormonais (GLP-1 + GIP), reduzindo apetite de forma agressiva e proporcionando grandes perdas de peso.

Mas também apresenta efeitos gastrointestinais fortes, e estudos apontam abandono do tratamento por causa desses sintomas. Há ainda risco de recuperar o peso após interrupção — algo que ninguém menciona nos anúncios.

A verdade que não cabe no rótulo é que esses medicamentos não foram criados para resolver:

• Sedentarismo
• Metabolismo lento
• Ansiedade
• Sono ruim
• Excesso de estresse
• Falta de disciplina

Eles não constroem massa muscular, não reeducam comportamentos e não garantem manutenção do resultado. Servem como apoio em casos específicos — não como atalho.

Remédios podem ajudar. Porém, sem mudança na rotina, a pessoa emagrece na balança, mas continua metabolicamente fraca. E o corpo fraco cobra a conta.

O caminho sustentável e que realmente funciona é:

• Aumentar massa muscular
• Treinar com regularidade
• Comer bem com constância
• Dormir melhor
• Reduzir estresse e cortisol
• Ajustar os hormônios naturalmente

O foco não é “perder peso”.
É construir um corpo que naturalmente se mantém magro. Aumentando e equilibrando naturalmente a produção hormonal e acelerando o metabolismo.

O remédio pode até ser um passageiro nessa viagem, mas quem dirige… é você. 

Precisando de ajuda me chama no instagram @zanonmacedo.

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