Muita gente ainda acredita que a obesidade é fruto apenas de falta de força de vontade. Mas a verdade é que ela é reconhecida mundialmente como uma doença crônica. E como toda doença, precisa de tratamento.

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A diferença é que, nesse caso, existe uma boa notícia: a obesidade tem cura. Não é como tantas outras condições que acompanham a pessoa para sempre. Você não escolheu ser obeso, mas pode escolher se vai enfrentar o tratamento.

E aqui está a parte mais difícil: o “remédio” não vem em cápsulas fáceis de engolir. Ele exige mudanças de hábitos, e muitas vezes esse remédio parece amargo.

É amargo quando você enfrenta o terrorismo nutricional que prega que nunca mais poderá comer nada do que gosta.

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É amargo quando sofre o preconceito de ser chamado de preguiçoso, como se a obesidade fosse falta de caráter.

É amargo quando a autocobrança castiga a cada deslize, sem entender que erros fazem parte do processo de aprendizado.

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É amargo quando recomendam treinos longos e exaustivos que simplesmente não cabem na rotina de quem trabalha o dia inteiro e ainda cuida da família.

Mas existe uma escolha que só você pode fazer: Ou você se coloca no papel de vítima e usa tudo isso como justificativa, ou transforma sua história em um caso de superação.

A genética, por exemplo, pode até explicar uma parcela mínima cerca de 3%. O resto está nas suas mãos. Você sempre terá justificativas, e tudo bem se decidir aceitá-las. Mas lembre-se: as consequências também serão suas.

Por outro lado, se decidir mudar, mesmo que doa, também colherá as consequências: mais saúde, mais energia, mais vida.

O caminho não é fácil. Mas vale cada passo.

Se você quer aprender como transformar esse “remédio amargo” em resultado real e sustentável, eu compartilho diariamente conteúdo no meu Instagram:@zanonmacedo.