Vacinas contra o HPV

O HPV (papiloma vírus humano), conhecido como vírus silencioso, atinge hoje 70% das mulheres com vida sexual ativa, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Ele está presente em cerca de 95% dos casos de câncer uterino e é uma das Doenças Sexuais Transmissíveis de maior incidência hoje. Portanto, temos que ficar de olho nele.

Por ser uma doença difícil de detectar e por muitas vezes só se manifestar anos depois de contraída, o HPV vem sendo transmitido por falta de precaução. O método mais eficaz é o uso de preservativo, porém, pode ser transmitido também pelo contato oral e manual nos genitais. No caso da mulher o ideal é, junto com o uso de preservativo, fazer os exames preventivos que podem detectar o vírus de forma precoce, o que ajuda e muito na sua cura, como o papanicolau, coloscopia com vulvolcopia e anuscopia. Para o homem se prevenir há o exame chamado peniscopia.

Outra forma de prevenção é a vacina. Recentemente, foram lançadas duas vacinas que combatem o papiloma vírus humano, uma verdadeira conquista da medicina para a sociedade. Há a BIvalente e a quadrivalente que já são comercializadas no país e podem ser encontradas em clínicas especializadas. Infelizmente, nenhuma delas é gratuita.

Eu recomendo a Gardasil, vacina quadrivalente que protege contra dois subtipos do vírus que causam câncer e dois subtipos com baixo risco de câncer, porém, provocam as verrugas genitais. A outra vacina é a Cervarix, vacina trivalente que protege apenas contra alguns subtipos que causam o câncer de colo de útero. As vacinas são administradas em três doses via intramuscular, uma inicial, a segunda dois meses depois e a terceira dose seis meses depois da inicial.

Pela bula, a idade indicada para tomas as vacinas é entre 9 e 23 anos, o que não significa que as mulheres mais velhas não podem se vacinar também.