Esta semana é a semana de alerta aos perigos do diabetes e também sobre prevenção. Já falamos aqui outras vezes sobre os riscos desta doença que atinge 12% dos brasileiros, mas quero destacar aqui que as mulheres podem sofrer mais com esta condição do que os homens.

continua após a publicidade

Bom, somos constantemente avisadas por nosso corpo que quem comanda são os hormônios, não é mesmo?! Pois bem, a variação hormonal que acontece durante o ciclo menstrual pode desestabilizar nossas funções o que torna mais difícil manter os níveis de insulina controlados. Esse fator faz com que nós estejamos mais expostas aos riscos da doença, ou seja, podemos ter até 50% mais lesões nos rins e olhos, além de problemas nos nervos e risco de infarto.

A boa notícia é que o diabetes é uma doença que pode ser controlada por medicamentos e tratamento, porém o que é ainda melhor, é que é uma doença que pode (e deve!) ser prevenida. Veja a diferença entre o tipo 1 e 2 e fique atenta!

O diabetes de tipo 1 é mais comum entre pessoas jovens e crianças e não possui relação com falta de atividade física e obesidade. Os sintomas mais comuns nos primeiros estágios da doença são perda de peso, cansaço, sede e excesso do volume urinário. O tratamento requer o uso precoce de insulina.

continua após a publicidade

O tipo 2 está ligado ao sobrepeso e falta de atividade física, bem como tem influência de histórico familiar. É uma doença silenciosa e por este motivo os exames de glicemia devem ser feitos no seu check up anual. Pode ser evitada com a escolha de uma vida mais saudável com alimentos ricos em fibras e vitaminas, alimentação fracionada a cada três horas e prática de exercícios físicos com frequência.

Diabetes e sexualidade – pessoas que sofrem com o diabetes encontram problemas que afetam sua vida sexual. No caso da mulher há a redução de desejo e perda da lubrificação vaginal. Em mulheres que já atingiram a menopausa, o descontrole glicêmico aumenta, ainda, o risco de desenvolver vulvovaginites, que são inflamações internas ou externas e podem provocar dor durante o ato sexual.

continua após a publicidade