Algumas pessoas sufocam os seus namorados / esposas, exigindo excessiva atenção e carinho. Por mais que o parceiro demonstre o amor e seja afetuoso, parece que não é o suficiente para a pessoa. Ela aumenta cada vez mais as suas reclamações e cobranças.

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Quando a pessoa é insegura, carente e com baixa autoestima, ela pode se tornar controladora, invadindo o espaço do amado. Com o passar do tempo, o parceiro percebe os prejuízos dessas exigências, percebe que é cobrado a “abrir mão” de si mesmo por causa das pressões da pessoa. Dessa forma, o comportamento da pessoa pode fazer com que companheiro se canse e reavalie se deseja permanecer nessa relação sufocante.

É importante a pessoa se questionar:

*Sinto necessidade de sempre agradar o meu namorada / marido por medo dele se afastar ou me abandonar?

*Responsabilizo meu companheiro pela minha felicidade e “boa” autoestima?

*Cobro os meus gestos de carinho, como se o meu parceiro tivesse que “pagar por tudo” o que eu faço?

*Reconheço o amor e o carinho que o meu companheiro demonstra?

Não é saudável a pessoa achar que o namorado (a) é o “ar que respira”, como se ele fosse tudo para ela, sentindo que não é capaz de viver ou ser feliz sem o seu parceiro. Isso torna a relação pesada e sufocante para ambos os lados.O companheiro precisa do seu tempo e espaço para viver. Invadir o espaço do amado (a) é negativo, pois isso costuma levar o namorado (a) se cansar da pessoa.

É importante a comunicação entre o casal, para que assim possam dizer um ao outro o que esperam da relação. Mas antes de expor os desejos e fazer pedidos ao companheiro, a pessoa precisa avaliar se o que está querendo pedir é realmente saudável e sensato.  É um problema quando a pessoa tenta “aprisionar” seu namorado(a), impedindo que ele tenha privacidade, amigos ou alegrias sem ela ao lado dele.

É importante a pessoa se valorizar e curtir os momentos sem o namorado(a). É indicado o acompanhamento com o psicólogo caso ela tenha a sensação de dependência pelo companheiro, caso ela sinta medo de perder o amado (a) se não ficar sempre ao lado dele.

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