Cada pessoa tem o seu jeito de “ser”. Tem aqueles que preferem sair e passear, e tem aqueles que preferem ficar em casa. A pessoa que prefere ficar em casa precisa refletir:
*Como me sinto quando fico em casa? Tranquilidade, felicidade? Tendo prazer em estar dentro casa?
*Ou será que fico em casa porque tenho medos e inseguranças pessoais? Quando os outros me olham acho que estou sendo avaliada e sendo julgada?
*Eu me cobro muito em relação a minha aparência e no meu modo de agir?
É importante a pessoa entender as suas escolhas. Muitas vezes ela não tem vontade de sair e se isola porque tem baixa autoestima e inseguranças. Acredita que é inferior, desinteressante e mal vista. Imagina que todos serão críticos quando a olharem.
A pessoa fala para os outros que se sente feliz em casa, mas no fundo ela se diz caseira porque tem medo de não ser aprovada e não ser aceita pelos outros. A falta de aceitação por si mesma a faz se sentir reprovada pelos outros. Na verdade é a própria pessoa quem se julga negativamente. A reprovação não está fora, mas dentro de si mesma. Dessa forma pode “arrumar desculpas” para não sair de casa:
*“não tenho roupa para sair”
*“não saio porque não tenho com quem deixar meus filhos”
*“me divirto mais em casa do que quando eu saio”
O equilíbrio é importante para uma vida saudável. Não há nada de errado em ficar em casa, mas o exagero pode trazer prejuízos na vida da pessoa e ser sinal de “perigo emocional” (depressão, pânico, …). É necessário o acompanhamento com o psicólogo quando a pessoa passa a maior parte de sua vida “trancada” em casa, como se estivesse se escondendo dos seus medos e suas dificuldades emocionais.