Muitas vezes a pessoa fica presa a uma vida que não condiz com os seus valores, ou quem ela realmente é. Presa a pessoas que não tem interesses em comum, a uma profissão que não tem a ver com sua personalidade, a situações que não é bom para ela. Vive uma vida que não é aquela que gostaria, tentando se encaixar a um estereótipo ou ideal, perdendo a oportunidade de ser feliz.

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A pessoa pode agir dessa forma por vários motivos, por exemplo:

*Preocupada com o que os outros pensam ou querem. Por insegurança segue a vida de acordo com o desejo dos pais, esposo (a), amigos… Tem dificuldade de saber o que gosta.

*Acostuma-se com o sofrimento e o desânimo, pois tem dificuldade de lidar com frustrações e adversidades que pode encontrar ao buscar os seus sonhos.

*Assume muitas responsabilidades, esquecendo-se de relaxar e aproveitar a vida.

Esses motivos normalmente “destroem” a identidade e a vontade da pessoa. Então, ela “liga no automático”, como se fosse um “robô”, que executa as atividades do dia a dia, sem muito prazer. A sensação é de não estar viva, pois não tem grandes emoções (positivas). Não sabe o que realmente a traz satisfação. As conquistas não são para si, geralmente são para os outros.

É como se fossem duas pessoas. Existe conflito interno entre aquilo que ela quer e aquilo que ela imagina que os outros querem dela, entre os seus desejos internos e as suas inseguranças.

É interessante refletir:

*Por que estou vivendo uma vida que não quero para mim? Quais são os motivos?

*Como gostaria que fosse a minha vida? Como poderia tornar a minha vida melhor?

*O que eu poderia começar a fazer para me sentir mais satisfeito e “dono” da minha própria vida? Qual o rumo que desejo agora para mim?

*Estou disposto a me esforçar e enfrentar os meus medos para começar a ter satisfação e bem estar?

É preciso se arriscar para começar as mudanças. Na maioria das vezes é importante realizar as transformações (saudáveis) dando um passo de cada vez, de forma planejada, para a pessoa se adaptar ao “novo estilo de vida” (ou seja, ao seu próprio estilo). Mas há aqueles que para recomeçar precisam fazer grandes transformações repentinas. Isso quer dizer que cada caso é um caso…

Nem sempre é fácil realizar essas modificações. Por mais que as mudanças sejam boas, elas podem gerar medos e angústias. Às vezes a pessoa não se dá conta que ela está vivendo uma vida que a mandaram viver… o autoconhecimento é insuficiente, o que a deixa sem reação e sem força para recomeçar. Caso a pessoa tenha essa dificuldade, é importante buscar o acompanhamento com o psicólogo.

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