Depois de frustrações amorosas, a pessoa pode ficar com medo de voltar a se decepcionar e sofrer. Por esse motivo ela fica mais desconfiada e arisca:

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*Evita relacionamento sério. Não dá abertura para o outro se aproximar. Ou apenas se relaciona fisicamente. Cria barreiras para não se envolver emocionalmente. A pessoa age dessa forma porque não quer se sentir “fragilizada” novamente.

*Ou mesmo quando se compromete numa relação, a pessoa tenta manter certa distância do parceiro para não se sentir vulnerável. Demonstra ser autossuficiente, não precisando da ajuda ou do carinho do outro. Normalmente esse comportamento de “autodefesa” causa muito conflitos, pois o companheiro se sente desnecessário ou descartável na relação.

A pessoa acredita que dessa forma está se “prevenindo” das coisas “ruins” do relacionamento, mas na verdade ela está deixando de viver, de aprender e aproveitar os momentos maravilhosos que pode ter ao lado de alguém.

O sofrimento se torna muito maior por não encarar as feridas do passado. Fica aprisionada aos seus medos, com receio de ser “atacada” a qualquer momento. Cria uma armadura que a impede de relaxar e se sentir a vontade com aquele com quem poderia ter uma história bacana.

Com todas essas questões, a pessoa não reflete sobre suas experiências do passado:

*O que você tem medo que volte a acontecer caso se relacione ou volte a confiar em alguém? O que foi mais difícil no seu relacionamento (pense no durante e no término da relação)?

*Será que precisa evitar se envolver ou será que precisa identificar os problemas e os comportamentos que não ajudavam a ter um relacionamento saudável? Existiam sinais de que alguma coisa não estava “indo bem”? Você dava a devida importância ou ignorava os sinais?

*O que pode aprender de forma positiva com o termino do seu relacionamento? Que ferramentas ou soluções você precisa desenvolver ou construir para uma próxima relação?

É importante sim entender o que deu “errado” nos relacionamentos anteriores. Avaliar e aprender com as experiências do passado é importante para não continuar a “repetir” os caminhos que a levaram longe do seu objetivo ou de sua felicidade. O amadurecimento e autoconhecimento podem nascer desses momentos de reflexão, descobrindo um jeito novo de pensar e se comportar, em que haja comunicação, respeito, cumplicidade afetiva e emocional entre o casal.

O fim de um relacionamento não pode se tornar motivo de escudo para afastar os outros pretendentes. Quando isso acontece, pode significar que existem feridas abertas. Independentemente de estar se envolvendo ou não com alguém, ainda assim a pessoa estará perpetuando o seu próprio sofrimento. Nesses casos é importante o acompanhamento com o psicólogo.

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