UFC 224: Cezar Mutante quer reviver grandes momentos no Rio

3 de agosto de 2013. Nesta noite, o paulista Cezar Mutante conseguiu uma das vitórias mais rápidas de sua carreira, ao finalizar o compatriota Thiago Marreta em apenas 47 segundos de luta, no Rio de Janeiro. Com uma guilhotina espetacular, o peso-médio cravou de vez o seu nome na organização e passava a ser uma das grandes revelações do TUF Brasil.

Pouco menos de cinco anos se passaram e, no próximo dia 12, Mutante volta à capital fluminense para, desta vez, encarar o americano Karl Roberson. “Estou com as melhores expectativas para voltar ao Rio e lutar diante dos fãs brasileiros. É uma sensação diferente, que empurra o lutador em busca da vitória, então estou muito empolgado para o UFC 224. Quando me ofereceram lutar no Rio, não quis nem saber contra quem seria, só pedi para ao Hercules Ribeiro, meu manager, para mandar o contrato e avisei que estava dentro”, disse o paulista, em entrevista à Tribuna.

Será a primeira luta de Mutante neste ano. Em seu último compromisso, o brasileiro venceu o veterano Nate Marquardt em uma ‘guerra’ que acabou na decisão dividida dos árbitros. “Foi uma batalha intensa contra um cara muito duro. O Nate foi campeão do Strikeforce, por muitos anos foi um dos caras a ser batido na categoria, então foi uma vitória que me fez muito bem. Estou pronto para embalar novamente”, frisou o peso-médio.

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Com 12 lutas no UFC, Cezar Mutante garante que está 100% para o seu compromisso no Rio de Janeiro, já que nos últimos anos acabou convivendo com algumas lesões. “Estou melhor, pronto para viver meus melhores dias. Lesões fazem parte do uniforme de qualquer atleta de alto rendimento, e comigo não é diferente. Mas estou muito bem preparado para essa luta, já ansioso para chegar no Rio e fazer uma grande luta”, ressaltou.

Mutante agora espera poder contar com a torcida brasileira, já que pegará um americano. “É ainda melhor quando enfrentamos um lutador estrangeiro. Já tive oportunidade de lutar contra brasileiro e gringos no Brasil, e me parece que eles sentem a pressão da galera ao longo da semana do evento. Eu adoro lutar no Brasil”, concluiu o paulista.