Duas lutas, duas derrotas. O retrospecto da carioca Talita Bernardo, 31 anos, no UFC não é nada bom. Por isso, o combate deste sábado (27), contra a canadense Sarah Moras, em Moncton, no Canadá, será de fundamental importância para o próprio futuro da atleta no maior evento de MMA do mundo. E ela tem noção desse perigo.
“A pressão faz parte. Mas, tento não me preocupar com isso. Ela vai lutar na casa dela e é até melhor pra mim. Quem tem a pressão de vencer é ela, por estar em frente aos seus torcedores. Ela que tem essa obrigação”, disse a carioca. Talita é conhecida, principalmente, pelo seu jogo de solo afiado. E contra Sarah, a tendência é que o duelo se desenrole mesmo no chão do octógono.
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Com mais experiência no Ultimate, a canadense aposta mais no confronto agarrado. “Minha parte forte é o solo. Com isso, eu aprimorei a parte da trocação nesse camp. Tive mais tempo pra me preparar desta vez. Foram três meses de preparação. Acho que dá pra sobressair o meu jiu-jitsu nessa luta. Ela tem um jogo de grade bom, mas estou 100% focada”, ressaltou a peso-galo.
Com cinco vitórias e três derrotas em seu cartel de lutas no MMA profissional, Talita espera se reencontrar com os triunfos para, quem sabe, vislumbrar algo maior em sua categoria, que é dominada pela baiana Amanda Nunes. A carioca, aliás, deu o seu palpite sobre a superluta que a campeã peso-galo terá pela frente em dezembro, contra a curitibana Cris Cyborg, pelo título peso-pena.
“Acredito que a Amanda vai tentar levar essa luta para o solo, pois ela sabe que a Cris é muito boa na trocação. Mas, a Cris deve saber disso e está preparada para qualquer situação. Acho que ela leva a melhor nessa”, concluiu Talita.
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