MMA

Treta com ladrão e trabalho em posto de gasolina; a baita história de Polyana Viana até o UFC

Polyana Viana, 28 anos, é a única representante brasileira no UFC Vegas 8 deste sábado, a partir das 19h (horário de Brasília), nos Estados Unidos. Pressionada por três derrotas consecutivas, a paraense tem pela frente uma batalha contra a americana Emily Whitmire. Mais uma guerra para uma atleta que luta pela vida há tempos.

A “Dama de Ferro” ganhou as páginas dos principais portais no início do ano passado, quando reagiu a um assalto no Rio de Janeiro, dando dois socos, um chute e um mata-leão no bandido.

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Um pouco antes desse fato, a paraense já havia estreado pelo UFC, finalizando Maia Stevenson. Foi a única vitória da brasileira na organização. E ela espera repetir essa estratégia neste fim de semana.

“O jiu-jitsu é meu carro-chefe, mas tenho treinado muito bem todas as áreas e estou preparada para lutar em pé ou no solo. Tive alguns contratempos nas últimas lutas. Desta vez, estou totalmente focada”, disse Polyana ao Direto do Octógono.

Passado de batalhas

Natural de São Geraldo do Araguaia, pequena cidade do interior do Pará, Polyana começou a treinar somente com 21 anos. Depois de disputar alguns campeonatos de jiu-jitsu, a brasileira se mudou para Belém e iniciou sua jornada no MMA.

Entretanto, como seu treinador saiu da capital e ela não estava lucrando com o mundo das lutas, ela decidiu voltar para São Geraldo do Araguaia e passou a trabalhar como frentista.

Um contato do empresário Alex Davis pelo Facebook mudou a sua vida. Ela passou a morar no Rio de Janeiro, atuou em eventos maiores e chamou a atenção do UFC.

“É algo que todo atleta sonha. Às vezes demora para cair a ficha. Fico muito agradecida por apoiarem meu trabalho”, destaca Polyana.

Histórico de lutas

Com 28 anos, Polyana Viana possui dez vitórias e apenas quatro derrotas na carreira. A paraense também ficou marcada por ser a única algoz da mineira Amanda Ribas – hoje muito prestigiada dentro do UFC.

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