Cerca de 500 quilômetros separam Bagé, no Rio Grande do Sul, de Montevidéu, no Uruguai. E é essa distância que uma galera vai percorrer no próximo fim de semana para acompanhar a gaúcha Marina Rodriguez na primeira vez do UFC em solo uruguaio. A lutadora, que representa a equipe Thai Brasil, de Florianópolis, espera poder fazer a alegria do seu povo diante da americana Tecia Torres, no sábado.

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“Eu acredito que a torcida será ao meu favor também pela força do meu sobrenome, que é uruguaio mesmo. Tem bastante gente de Bagé que vai me assistir. Já tenho uma torcida que vai lá e será importante para eu sair com mais uma vitória”, disse a peso-palha, em entrevista exclusiva à Tribuna do Paraná.

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Se faturar mais um triunfo, a tendência é que Marina entre de vez no ranking de sua categoria, já que a sua rival é a oitava colocada. No entanto, a brasileira garante que não tem pensado muito nisso. “Segundo as pesquisas, dizem que sim (entrada no ranking). Vencendo, é possível. Eu não tenho pressa. Os resultados positivos e expressivos vão fazer com que isso aconteça. Meu foco principal não é isso, é fazer uma luta boa, que o público goste”, frisou a gaúcha.

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Com duas lutas no UFC – um empate e uma vitória -, Marina teve uma reviravolta em sua vida há exatamente um ano. Em agosto de 2018, ela participou do Contender Series, reality show do Ultimate, e nocauteou a carioca Maria Neta ainda no primeiro round, ganhando um contrato com o maior evento de MMA do mundo.

“A mudança foi total na minha carreira, porque fazíamos lutas no Brasil e não eram remuneradas como um trabalhador de verdade. Essa mudança foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Lutar no UFC é um nível totalmente diferente. Tenho mais credibilidade. Fazer parte disso te coloca num patamar maior”, ressaltou a gaúcha.

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Profissionalmente, ela luta desde 2015. E foi na equipe Thai Brasil, da capital catarinense, que ela encontrou o que procurava para a sua carreira – uma estrutura para crescer profissionalmente. Recentemente, ela esteve em Curitiba para aperfeiçoar o seu jogo na academia da equipe, localizada no bairro Cristo Rei.

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“A Thai Brasil, em Curitiba, possui toda a estrutura necessária. O pessoal faz um trabalho excelente. Normalmente, faço alguns sparrings na cidade, pois ali também tem um material humano muito bom”, disse Marina. Ainda engatinhando dentro da organização, a gaúcha espera fazer história no evento. Entretanto, ela sabe que a missão não será fácil.

“É uma categoria bem disputada, tem muitas meninas boas. Mas, nenhuma é invencível. Todo grande campeão um dia perde. Um dia chegaremos lá”, concluiu a gaúcha.



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