Johnny Walker quer levar suas energias positivas ao UFC Argentina

Curitiba teve importância fundamental na vida do carioca Johnny Walker. Com 26 anos, o gigante de 1,95m de altura teve um aprendizado grande com treinadores de ponta do MMA, como André Dida, da Evolução Thai, e Fábio Noguchi, que já foi técnico de Anderson Silva. Hoje, com um contrato junto ao UFC, o meio-pesado se recorda com carinho de sua passagem pela capital paranaense, o “celeiro das artes marciais”.

“Fiquei um ano e meio, cerca de dois anos em Curitiba. Foi um grande boom quando acertei com empresa LA Sports, aí da cidade. Aprendi muito com a galera curitibana. Passei pelos mestres Noguchi e Dida e evoluí bastante. Foram muitas pessoas que me ajudaram bastante pra chegar onde estou no momento”, declarou Johnny.

Atualmente, o meio-pesado mora na Inglaterra. Mas, pra quem pensa que a batalha tem sido mais “tranquila”, se engana, segundo o próprio lutador revelou à Tribuna do Paraná. “Estou morando na Inglaterra, mas não estou rico não. Tenho passado por muitos perrengues aqui. Faz um ano que estou aqui, mas não tem sido fácil. É muito complicado ficar longe do Brasil”, frisou o carioca.

Johnny Walker ficou popular no MMA nacional não só por conta de sua técnica, mas sua ousadia nas entradas de cada combate. Sempre com muita alegria, o carioca espera poder também passar a energia positiva em seu primeiro duelo pelo UFC, que está programado para o próximo dia 17, na estreia da organização em Buenos Aires, na Argentina.

“Vou tentar fazer uma entradinha bem relaxada, não vou me mostrar muito não. Quero passar pensamentos positivos pra galera e fazer o meu papel. Estou pronto, minha expectativa está muito grande. Agora é fazer um trabalho cardiológico e manter o condicionamento. Gosto de grandes desafios e esse é mais um deles”, ressaltou o brasileiro, que enfrenta o americano Khalil Rountree.

O acerto com o UFC aconteceu graças ao reality show Contender Brasil. No programa, Johnny passou pelo ex-UFC Henrique Frankenstein. O triunfo foi valorizado pelo Ultimate, porém, o carioca ressaltou que poderia ter desempenhado um melhor papel no octógono. “Me alimentei errado naquele dia. Fiz uma refeição muito próxima do combate e senti meu corpo mole. Desta vez, será diferente. Meu condicionamento está bom e vou pra cima”, concluiu o brasileiro.

O UFC Argentina ainda contará com mais quatro brasileiros: Poliana Botelho, Cezar Mutante, Michel Trator e Alexandre Pantoja.