Em seu currículo, lutas contra nomes de peso do MMA mundial, como Jon Jones, Rashad Evans, Quinton Jackson e Alexander Gustafsson. Mineiro de Sobrália, Glover Teixeira, 39 anos, é um dos caras mais respeitados dentro do UFC. São sete anos dentro da organização, 15 confrontos, dez vitórias e cinco derrotas. O ano de 2018, porém, não foi dos melhores para o brasileiro. Se engana, entretanto, quem pensa que o meio-pesado ficou parado por conta de uma contusão.
“Tive uma lesão e não pude lutar. Mas, o período foi bom para eu poder investir na minha academia em Connecticut. Já temos uma base de alunos e foi muito importante eu me dedicar mais aos negócios”, destacou o mineiro, que vive há tempos nos Estados Unidos. Aliás, a vida na “gringa” tem sido muito positiva para o meio-pesado. Segundo Glover, a saudade do Brasil é grande, mas hoje ele tem estrutura suficiente para seguir fora. “Nós sempre procuramos o melhor para a nossa vida. Nos Estados Unidos, a qualidade pra você viver é muito maior. Se eu morasse em Sobrália ainda, jamais seria um lutador do UFC. Sinto saudades da minha família, mas tenho muitos amigos aqui por perto”, ressaltou.
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A volta de Glover Teixeira ao octógono mais famoso do mundo não será da forma como ele gostaria. Escalado para enfrentar Ion Cutelaba, o mineiro acabou tendo o seu rival trocado em cima do laço. Às vésperas do UFC Brooklyn deste sábado, o gringo se lesionou e foi substituído pelo americano Karl Roberson. “É um fato ruim, pois vínhamos nos preparando há semanas para enfrentar um adversário. Fico feliz, pelo menos, por terem encontrado um substituto e mantido a luta. Hoje sou veterano e tenho que estar preparado para qualquer um”, frisou Glover.
Karl Roberson é um lutador bem menos experiente. Com 28 anos, ele possui apenas oito lutas em sua carreira profissional no MMA. No UFC são três confrontos, com duas vitórias e uma derrota para o brasileiro Cezar Mutante. “Não conheço muito ele, mas sei que é um cara do kickboxing, que espera bastante o ataque. Ele pode esperar porque essa luta já vai acabar no segundo round”, prometeu o brasileiro.
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Décimo segundo colocado no ranking dos meio-pesados, Glover Teixeira vê com bons olhos o crescimento de sua categoria com o retorno de Jon Jones ao páreo. Recentemente, o americano voltou ao UFC e faturou o cinturão ao nocautear o sueco Alexander Gustafsson. “Ele (Jones), mais uma vez, provou que é o melhor da categoria. Alguém vai ter que tirar ele do topo algum dia”, concluiu. Que seja o mineiro de Sobrália.
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