Davi Ramos luta pra seguir embalado no UFC

A agressividade é marca principal do “Diabo da Tasmânia”. Quer dizer, Davi Ramos. O carioca, de 32 anos, recebeu esse apelido “carinhoso” por conta do seu estilo de luta vibrante dentro do octógono. A especialidade da casa é o jiu-jitsu, que o consagrou com duas vitórias consecutivas em seus últimos compromissos pelo UFC.

“Sempre fui muito agressivo, treinando igual um louco. Uma vez me falaram que eu parecia o Taz e acabou ficando esse apelido. Cada luta que a gente faz no UFC dá mais experiência para os próximos compromissos e me sinto pronto pra voltar a entrar no octógono”, declarou o carioca, em entrevista à Tribuna do Paraná.

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Para a luta deste sábado (10), contra o americano John Gunther, Davi Ramos quer embalar a sua terceira vitória seguida, fato que só aconteceu no começo de sua carreira, quando venceu quatro vezes. Para conseguir esse objetivo, o “Taz” contou com a ajuda de caras muito respeitados no mundo do MMA, como os casos de Anderson Silva e Rogério Minotouro.

“A preparação foi muito boa, fiz todo o camp na Team Nogueira. Sempre conto com o auxílio desses caras. São amigos. Assim que pratico alguma técnica, eu procuro mandar pra eles por vídeo e peço a opinião. Eles me ajudam muito nessa fase pré-luta”, ressaltou o carioca.

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Com apenas três lutas em seu cartel no UFC, Davi Ramos já olha lá na frente quando o assunto é motivação para seguir treinando forte. “A minha categoria é bem parelha na organização, mas eu me vejo com potencial pra entrar no top 15 em caso de vitória neste fim de semana. Vou buscar o cinturão a todo momento. Não tem nenhum favorito entre os leves e tenho condição de ir atrás do que é meu”, frisou.

Para seguir em “alto nível”, o Taz terá que passar por Gunther, que vai estrear no UFC, após ter participado do reality show Contender Series. Com apenas cinco lutas em seu currículo, o americano está invicto no MMA profissional. “Ele teve bastante experiência no esporte amador e vejo que ele não tem muito artifício. Tenho totais chances de sair com o braço levantado ao final”, concluiu.

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